Uma operação da Polícia Civil, juntamente com a Vigilância Estadual e Municipal, também a Polícia Científica, acabou na prisão de um empresário do ramo da saúde nesta quinta-feira, 14. Como já é de costume, a vigilância faz fiscalização a estabelecimentos comerciais do município de Araranguá. E nesta tarde, não foi diferente. Essa inspeção se deu por conta da ausência de alvará e acabou em prisão.
A vigilância encontrou grande quantidade de medicamentos e outros produtos de saúde, também alguns injetáveis. Também foram identificados produtos químicos, que aparentemente não tinha identificação da composição. “Agora fizemos a coleta desse material e vamos avaliar para investigar a questão do porquê dessa quantidade de produto, qual a finalidade disso. Sem o alvará de funcionamento, ele não poderia nem estar com as portas abertas. Ainda mais vendendo medicação com prazo de validade”, diz o coordenador da Vigilância Sanitária de Araranguá, Guilherme de Oliveira.
No estabelecimento, foram encontrados medicamentos vencidos desde 2017/2018. Há indícios que esses medicamentos poderiam ser comercializados.Foram encontrados vários medicamentos em prateleiras, vencidos, e junto cartelas vazias desses medicamentos. Também há suspeita que os injetáveis eram aplicados sem prescrição médica.
O empresário vai responder a processo administrativo sanitário e pode ter penalidades conforme a lei 220. No âmbito criminal, segundo o delegado Regional, Diego de Haro, ele vai responder por três crimes: e tráfico de drogas – pela venda de uma série de medicamentos controlados sem autorização, causando dependência química – também pela venda de medicamentos com prazo de validade vencido e, ainda, pelo crime contra a saúde pública.
Após os registros na delegacia e perícia, os medicamentos serão descartados de forma ecológica. O empresário foi conduzido para a DIC (Delegacia de Investigação Criminal), acompanhado dos advogados de defesa, onde após o processo de prisão em flagrante seria conduzido ao Presídio.
O delegado Jair Pereira Duarte, é quem ficará responsável pelo inquérito policial.