Alguns municípios começam a adiantar as alianças para as eleições deste ano, não querem esperar para chegar nas convenções, que acontecem entre 20 de julho e 5 de agosto. Esta definição antecipada ajuda a fortalecer o grupo para a disputa e, automaticamente, enfraquecer os possíveis adversários.
Em Meleiro, depois de algumas discussões sobre a possibilidade de até haver uma chapa de consenso, enfim saiu mais uma definição. A primeira havia sido com o acordo firmado entre o PSDB de Rogildo Bordignon e do PDT de Santina Izé, que por sinal havia perdido as eleições de 2016 para Eder e Rogildo como candidata a prefeita. Depois, em 2020, como candidata a vice havia perdido as eleições para Eder e Cotoco, assimo como Rogildo, que foi candidato a prefeito
Na tarde desta terça-feira, 7 de Maio, outro acordo foi firmado. Depois de ter recebido o vice Pedro Luiz “Cotoco” Schuvartz, o PSD definiu participar da coligação encabeçada pelo candidato indicado pelo prefeito Eder Mattos (PL). Pelo que foi encaminhado, PL, PSD e MDB estarão juntos no pleito eleitoral deste ano. O pré-candidato a prefeito será Anderson Scarduelli, o Nininho (PL), com o vice prefeito indicado pelo PSD. Pela foto, é fácil identificar que o vice será Márcio Fermo (PSD).
Cada partido, PL, PSD e MDB, agora terá que organizar sua nominata com 10 nomes cada, num total de 30 candidatos a vereador.
No jantar de apresentação de Cotoco como filiado ao PSD o vereador Nininho Scarduelli já dava como certo o acordo entre os três partidos.
O MDB passou ao comando do secretário de Administração Júlio César de Oliveira numa articulação do prefeito Eder Mattos, que precisou trabalhar para convencer o grupo que o caminho seria este que agora foi fechado. Isto porque em uma reunião de lideranças, em votação, o PL apontava que a prioridade deveria ser fechar com PP, depois MDB e PSD.
O fato é que este acordo deixa Rogildo Bordignon (PSDB/PDT) com a necessidade de fechar aliança com o PP, que tem Vitor Hugo Coral e Jonas Ostetto como possíveis candidatos. Sem este acordo a eleição se encaminha para 3 chapas, uma PL/PSD/MDB, outra PSDB/PT e uma chapa pura do PP, o que é algo bem difícil de acontecer, já que o PP não está disposto a concorrer sem aliados. Ao PP sobram 3 alternativas: chapa pura; tentar participar da chapa do PL; ou então buscar de fato um acordo de consenso com chapa única, com participação dos 6 partidos no novo governo de sucessão a Eder Mattos.
Brambila segue como nome do PSD de Maracajá para as eleições
As conversas estão bem alinhadas para que o PL de Luiz Ivalnei “Neguinho” Martinello seja o vice do prefeito Aníbal Brambila (PSD) à reeleição, em uma aliança de PSD, PL, PSDB, PDT e União Brasil.
Um fator que havia trazido dívidas à participação de Brambila nas eleições é o processo com condenação em segunda instância em processo por crime ambiental de sua empresa. Nesta terça-feira (7), em uma reunião de lideranças do PSD com prefeito ficou acertado que ele irá tocar pra frente o projeto de reeleição.
Portanto, Brambila, seguirá cuidando da questão do processo na terceira instância em Brasília, e irá buscar a confirmação da candidatura nas convenções. Por ora, não há plano B, de Brambila (Claudete, Diogo ou Tiego), somente Plano A (de Aníbal).
Segue a greve dos professores
Jorginho Mello (PL) endureceu o jogo contra os servidores do magistério de Santa Catarina. Ameaçou demitir ACTs que estivesse fora da sala de aula, e substituir por novos. O Sinte/SC conquistou uma liminar que proíbe o governador de demitir os profissionais que estão em greve.
Os professores estarão nesta quarta-feira (8) na capital para seguir com a pressão. No movimento desta terça-feira (7) em Araranguá a palavra de ordem era “governador, vem negociar para greve acabar”.
