Diferente de Araranguá e Balneário Arroio do Silva, onde a maioria dos partidos tende a apoiar as candidaturas à reeleição de César Cesa (MDB) e Evandro Scaini (Republicanos), em Maracajá alguns grupos se formam em torno da oposição. Em princípio, a ideia é provocar o isolamento político do prefeito Aníbal Brambila (PSD).
Nesta semana aconteceu a segunda reunião de lideranças com presença de representantes do Progressistas – ex prefeito Antenor “Tata” Rocha e o vereador Valmir “Pita” Martins; do MDB –ex-vereadores Roldinei “Rudi” Dassoller e Alacide Roch e o professor Enedir “Nei” Monteiro; do PDT – vereador Matias José Matias; do Podemos – vereador Alex Cichela (ainda PSD), ex vereador Geraldo Leandro, Lio Cândido ‘Eletricista’ e o pré-candidato a prefeito Daniel Mendonça (Daniel Automóveis).
Foi um encontro suprapartidário de lideranças (não uma reunião entre os partidos). Em princípio, estas lideranças tem como ponto em comum o fato de não quererem apoiar a reeleição do atual prefeito, a quem discordam do modelo de administração.
Não significa que estes partidos estarão todos unidos em uma chapa de oposição, mas as conversas foram abertas. É possível que este grupo seja dividido em pelo menos 2 chapas contra a chapa liderada por Aníbal Brambila (PSD).
Aliás, este é um cenário que pode favorecer o atual prefeito. Cenário de três chapas é o ideal para quem disputa a reeleição.
A próxima rodada de conversas deve acontecer na primeira quinzena de setembro com a presença dos integrantes da bancada do MDB na Câmara Municipal de Maracajá – vereadores Valmir Carradore, Rosilane Dassoler da Silva Valério e Cristiano Rocha), junto de Alex, Pita e Matias, o que forma um bloco de 6 dos 9 vereadores de Maracajá.
Outra liderança de expressão é o ex-vereador Alaênio Oliveira, que também deve participar.
Fora deste grupo estão o presidente João Rocha (PSDB, que deve ir para o PL), Edilane Nicoleite (União Brasil) e Rodriguinho da Garajuva (PDT, que ir para o PSD ou PSDB).