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Vereadora cassada em São Miguel; Coaf; Senado do Sul; atuação das deputadas de SC; e mais

POLÍTICA NACIONAL

 

Perseguição política

Maria Tereza Capra (PT), vereadora em São Miguel do Oeste, ameaçada de morte, chegou a ficar escondida e quase incomunicável porque o partido havido distribuído uma nota de repúdio a gestos associados ao nazismo em um protesto bolsonarista que ganhou repercussão nacional em novembro, após a vitória de Lula (PT).

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) incluirá a vereadora catarinense em programa de proteção aos defensores de direitos humanos.

Já na sexta-feira (3), em sessão extraordinária de 9 horas de duração e que avançou a madrugada de sábado (4), por 10×1 votos, Capra foi cassada na Câmara de São Miguel do Oeste. Aproveitaram para botar no pacote uma condenação do período em que a advogada e vereadora foi secretária municipal junto da acusação de falta de decoro parlamentar pela distribuição do vídeo que colocou o município na mídia.

Felizmente para o PT, a vaga fica com Márcio Santin. Se Capra quiser reaver o mandato terá que ir à Justiça. A agora ex vereadora de 3 mandatos se defendeu, mas não reverteu a decisão.

 

Mudanças no Coaf

A deputada federal Júlio Zanatta (PL), em seu primeiro mandato, já usou a tribuna para dar o tom de como irá atuar como oposição ao Governo Lula (PT) e em defesa das pautas que se comprometeu na campanha.

Uma mudança polêmica que aconteceu no governo Bolsonaro foi sobre quem deve cuidar do Coaf (Controle de Atividades Financeiras), órgão usado no combate à c, ou Ministério da Fazenda ou Ministério da Justiça (como queria Sérgio Moro). Foi para o comando do Banco Central. O presidente Lula mandou de volta para o Ministério da Fazenda. Agora a deputada Júlia e o deputado Deltan Dallagnol fizeram emenda para devolver o Coaf para o Banco Central.

 

Senadores do Sul

Jorge Seif (PL), Esperidião Amin (PP) e Ivete Appel da Silveira (MDB) ficaram do lado de Bolsonaro contra Lula (PT). A pergunta que não quer calar é sobre a posição de Luiz Henrique da Silva, ícone do MDB: se estivesse vivo como ser posicionaria nesta quadra da história.

No Rio Grande do Sul, depois de encerrados os mandatos de 2 jornalistas históricos, Ana Amélia Lemos (PSD e ex-PP) e Lasier Martins (Podemos e ex PDT), agora terá no Congresso Nacional 2 políticos do campo bolsonarista, Hamilton Mourão (Republicanos) – recém eleito, e Luiz Carlos Heinze (PP), além de Paulo Paim (PT), aliado de Lula (PT).

No Paraná, além de Oriovisto Guimarães (Podemos) e Flávio Arns (PSB), agora tem Sérgio Moro (União Brasil).

 

Santa Catarine na vice

Ana Paula Lima (PT) chegou chegando em seu primeiro mandato como deputada federal (em 2018 faltou 1 voto apenas) e foi indicada como vice-líder do Governo Lula na Câmara Federal.

 

Décio com força

Nesta sexta-feira (3) o presidente do PT catarinense Décio Lima cumpria agenda na capital federal, ele que é cotado para ocupar cargo relevante no Governo Federal no Estado.

 

De volta ao Congresso

Na torcida para que Carmem Zanotto (Cidadania) fique 4 anos no cargo de secretária de Saúde de Santa Catarina, a primeira suplente Giovânia de Sá (PSDB) assumiu mandato pela terceira vez consecutiva.