Araranguaense de fibra
Trabalhador e patriota
Escutasse o chamado
Da pátria confrontada
Membro do Tiro de Guerra
Desde logo se apresentou
Convocado não titubeou
Soldado se perfilou
De trem seguiu altivo
À capital do Brasil – Rio de Janeiro
Confiante na vitória
Contras às forças do Eixo
Mercê das suas virtudes
Integrou o 11ª Regimento
Da gloriosa Infantaria
Da Força Expedicionária Brasileira
Do Brasil partiu
De navio a cantarolar
Desculpem os nazifascistas
“A cobra vai fumar”
Na Itália aportou
E logo testemunhou
Às durezas e infâmias da guerra
Mas, jamais se acabrunhou
Designado, logo foi
A missão era difícil
Sobrepujar Monte Castello
Covil dos inimigos
Na companhia dos combatentes
Os 17 de Abetaia
Lançaram-se à frente no terreno
Contra o fogo da metralha
Atingidos foram todos
De vermelho a neve branca se tingiu
Sob os pés de Monte Castello
O sangue púrpuro dos heróis fluiu
Mal sabiam os inimigos
Que o triunfo estava por chegar
A memória de Iracy Luchina e seus companheiros
No panteão da vitória a eternizar
Finda à guerra
Soube a pátria laurear
Os feitos de luta e coragem de Iracy
Exemplos a admirar
Herói Iracy Luchina
Teu nome a ressoar
Jamais será esquecido
Na história da FEB e do povo de Araranguá.
A pintura a óleo, que retrata “Os 17 de Abetaia”, é de autoria do Capitão Vet. Otton Arruda Lopes, exposto no Museu da FEB em Belo Horizonte-MG, tirado do página https//canalmilitarizando.com.