Oh pescador da Barra Da pele curtida Do sol causticante Da lida abrasiva Tua fé inabalável São de melhores dias Teu ofício aclamado Têm passagens na Bíblia Seu ancoradouro É a belíssima Ilhas Comunidade dos Pescadores Ainda viva De barco ou das margens Com maestria Joga a tarrafa Pesca a
Araranguaense de fibra Trabalhador e patriota Escutasse o chamado Da pátria confrontada Membro do Tiro de Guerra Desde logo se apresentou Convocado não titubeou Soldado se perfilou De trem seguiu altivo À capital do Brasil – Rio de Janeiro Confiante na vitória Contras às forças do Eixo Mercê das suas
Farol de Araranguá Reluzente clava destacada Soberana acima do morro Volta-se à imensidão azul do mar Cravado está no maciço Admirado é ponto turístico Se não fosse Belmiro Demétrio Perrano O farol nem tinha existido Referência dos navegadores Incansável na lida Trabalhador exemplar Ilumina quem está à deriva
Lindos Jambolões vistosos Que há pouco tempo copavam Às ruas traçadas Pelo engenheiro Mesquita Casa das aves Sombra democrática Sem distinção de raça Ou qualquer casta a todos gentil; Das árvores lenhosas Tuas madeiras são nobres Bem prestimosas Pra muitos serviram Teus frutos arroxeados São muito bem carnados Pintam muito
Linda máquina fumegante Que um dia ousou serpentear As planícies alagadiças Do outrora límpido rio Araranguá Dos trilhos, o progresso Sua comunidade evoluiu Assentamento da Barranca Lado esquerdo do rio Ao lado dos trilhos Outrora tabernas e hotéis Sob o olhar vigilante Temperamental e majestoso rio Acolhidos
