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Cratera gera desgaste ao governo; cenários do Extremo Sul para 2020; e outros pitacos

BURACO AUMENTA O DESGASTE DO GOVERNO

O prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP), 8 meses depois, tenta justificar a demora para executar o reparo na curva do Rio Araranguá, que corroeu as encostas junto à Avenida Rui Barbosa.

Primeiro, diz que solicitou um projeto mais elaborado que protegesse um trecho bem maior, onde as água do rio entram com força. Estimativa de gastos: em torno de R$ 5 milhões.

Mazzuco recuou e pediu um projeto menor, mais focado ali no ponto que desabou. Como a equipe técnica do prefeito é pequena, e era a mesma que estava focada na entrega do projeto da ponte ao governador Moisés – que já foi entregue, agora o foco deverá ser a solução.

Mesmo assim, nas redes sociais, está sendo armada uma festa de aniversário para o próximo sábado (25), para comemorar os 8 meses do “buraco”.

 

  Mariano Mazzuco Neto

 

BURACO DOS PREFEITOS

Em Araranguá, o buraco mais famoso tem já 8 meses e já foi batizado “buraco do Mariano”.

Por ocasião da entrevista ao programa “Enfoque Político”, o ex-prefeito Neri Garcia (MDB) revelou quem eu sua gestão (1993-1996) havia cedido um trecho da encosta do Rio Araranguá.

Naquela ocasião, quem resolveu o problema foi o empreiteiro Antônio Jeremias. Como os engenheiros não davam jeito, ele mandou fazer uma escora com toras de eucalipto, mandou despejar pedras sobre as madeiras e depois cobriu. Naquele trecho, ficou resolvido.

CINCO ANOS ANTES

No final de Fevereiro de 2014, o então prefeito Sandro Maciel (PT), teve que conviver com o desmoronamento de uma encosta que também interditou a rua. Por sorte, o trecho foi menor.

A erosão não chegou a “comer” um pedaço do pavimento da Rodovia Rui Barbosa, como aconteceu no dia 19 de maio de 2019, no atual governo. Foi resolvido da mesma forma, com escoras de madeira.

HÁ 50 ANOS

Quem pensa que a erosão na margem leste do Rio Araranguá é novidade, tem que ir mais para trás na história. Neri Garcia lembrou que até o ex-prefeito Osmar Nunes (1966-1970) teve problemas com a erosão do rio.

NO EXTREMO-SUL

Em Passo de Torres, o prefeito Jonas Gomes de Souza (MDB) deve ir à reeleição com um novo vice da coligação.

Em São João do Sul, o prefeito Moacir Teixeira (MDB) deverá ir à reeleição. A discussão é sobre a possível troca do vice, Edinho Trajano (PP), para manter a coligação. O PL tem Betinho Delfino, que já foi vice-prefeito. Diferente de 2016, pode sim ter uma chapa única no município.

Em Santa Rosa do Sul, como Nelson de Oliveira (PSD) está em segundo mandato, a tendência é que a coligação apoie o vice-prefeito e ex-prefeito Nelmo Emerim (PP).

Em Praia Grande, como a coligação do prefeito Henrique Maciel (PSDB) é ampla, em tese, o PP deverá ocupar, com Fanica, a cabeça-de-chapa para enfrentar Luciano Lima (MDB).

 

DUAS COMARCAS

Em Jacinto Machado, o prefeito João Batista “Gaiola” Mezzari (MDB) deverá disputar a reeleição com o mesmo vice, Aldo Brognoli (sem partido), que deverá se filiar ao PL.

Em Timbé do Sul do Sul, o prefeito Betinho Biava (PP) deverá concorrer novamente, mas com o PSD de vice. O secretário Marlon Panatta (PSD), em caso de Betinho desistir, seria o nome apoiado pelo grupo. No entanto, como sempre, o grupo da vice-prefeita Tati Alexandre (PSDB) é o fiel da balança. O MDB até sondou oferecer o vice para uma chapa de consenso, mas esta discussão sempre acontece e não passa disto.

Morro Grande, tem diversos nomes para substituir o prefeito Valdo Rocha (PSD), que está em segundo mandato.

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DIREITO DE INFORMAR

Segundo o site O Antagonista, no dia em que o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o jornalista americano Glenn Greenwald e os hackers que invadiram os celulares dos membros da força-tarefa da Operação Lava-Jato, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, teria voltado a defender a validade das mensagens roubadas dos celulares de autoridades.

“A problemática da divulgação, a meu ver, corre à conta do direito e do dever de informar. Uma coisa é a quebra em si de algo que está sob sigilo, devendo quem a implementou responder por isso. Algo diverso é quando o material chega a um veículo de comunicação: nesse caso, surge, sob a minha ótica, repito bem, o direito dever de informar”.

 

CENSURA NÃO TEM LADO

O fato é que boa parte da imprensa está aplaudindo a denúncia contra o criador do site The Intercept Brasil (TIB), e parte da opinião pública, porque ela atinge o governo de Jair Bolsonaro (sem partido/Aliança), e em especial o ministro Sérgio Moro.

Na verdade, o site é apontado como ‘de esquerda’, mas este não deve ser o ponto da discussão. O Antagonista tem viés à direita, mas este não é o ponto da discussão.

O fato é que a ‘liberdade de imprensa está sob ataque’. A mesma mídia que hoje acha correto que o MPF denuncie o jornalista Greenwald por tornar públicas conversas dos juízes e promotores, amanhã será os alvo destes mesmos promotores – ou de outros.

 

PÚBLICO TEM QUE SABER

Em minha opinião, se as conversas de servidores públicos chegam às mãos de um jornalista, este tem a obrigação de checar a veracidade, mas, se são de interesse público, a missão de torná-las públicas. Mesmo que a notícia esteja sob o ‘manto do segredo de justiça’, se ela “vazar” para os meios de comunicação, estes tem o dever de publicar.

 

DEVER DE PUBLICAR

Como no caso do vazamento proposital, feito pelo então juiz federal Sérgio Moro, para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não assumisse o cargo de chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff (PT).

Moro teve acesso ao áudio de Dilma e Lula combinando a estratégia para o ex-presidente ganhar foro privilegiado. Mesmo com a presidenta da República, Dilma, tendo prerrogativa de foro, o juiz mandou a conversa para a Rede Globo.

De posse do áudio, a emissora reproduziu em todos os seus telejornais. Fez o certo.

Independente de Moro ter ou não extrapolado o foro privilegiado de Dilma, cabia ao meio de comunicação a missão de tornar público.

SEM NOTIFICAÇÃO

“Gostaria de esclarecer que o Sindicato não foi notificado sobre nenhum processo movido pelo ex presidente contra a entidade até o presente momento”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores do Município de Araranguá (SINDMA), Fernando Espíndula, em reposta a nota sobre a ação que será movida pelo ex-presidente Claudeci Vieira no juizado especial.