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Semana do caminhoneiro lembra batalhas e conquistas

Divididos entre vitórias e batalhas, os motoristas comemoram seu dia neste 25 de julho, junto com o Dia do Colono. Uma decisão do governo mudou a tabela de frete que ficou previamente decidida após o fim da greve em 2018, e por causa disso, os motoristas ameaçaram uma nova paralisação. Em uma reunião em Brasília nesta semana, Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT, voltou atrás e manteve a decisão do cálculo estabelecido no ano passado. 

A possibilidade de uma nova greve, de acordo o coordenador social do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Vale do Araranguá, o Sinttravale, Jair Ferraz, que foi comentada entre a categoria no início desta semana, é pequena. “Fomos chamados em Brasília para uma conversa sobre isso. Mas é algo mais descartado, visto que o governo está dando boa atenção à categoria”, diz.

O sindicato é presidido por Marisane Patrício, auxiliada por uma diretoria engajada. Jair ainda comenta que novas conquistas devem vir, já que os caminhoneiros estão em constante batalha. “Algumas questões, como a tabela de fretes, são discussões que vão se prolongar, conquistas que virão a longo prazo. O que a categoria que a ANTT faça estacionamentos em todo o Brasil onde o motorista possa pernoitar, por exemplo. Entre os desafios está andar na estrada sem segurança, deixar a família”, declara. 

Mesmo com uma realidade difícil, os motoristas se sentem celebrados neste dia. Saudade, distância, necessidades e insegurança, tudo acaba se tornando subjetivo em uma atividade que é mais que uma profissão, mas uma paixão. “Acho que é importante colocar que quem conhece a categoria, vai entender o que eles passam. Todo aquele que arranca seu caminhão de casa levando a riqueza que o Brasil produz, merece nosso respeito. Essa luta é o que o caminhoneiro enfrenta, criticado por muitos e admirado por milhares”, conclui.