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Enfoque Político / Everaldo Silveira – Mais do mesmo: escolas estaduais e municipais com problemas de estrutura, e outras da coluna

FALTA DE PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO

Quando o ano encerra acabam as aulas no âmbito do ensino privado e público (redes municipal, estadual e federal). Até aí tudo certo, os educandários cumprem seu papel – uns mais, outros menos.

A partir daí os professores tem direito a ficar de férias, e depois de participarem de cursos de capacitação para entrar o próximo ano com as ‘baterias carregadas’.

No caso das escolas públicas, o poder público tem, independente da bandeira partidária que represente, tem pelo menos 45 dias para preparar o próximo ano. Sem contar que as aulas normalmente encerram antes do Natal.

No caso dos governos federal e estadual, há ainda a desculpa de que os governos começam em 1º de janeiro. Uma perfeita falácia. Isto porque, logo após as eleições é formada uma “equipe de transição de governo” para repassar o que está planejado.

Não há desculpa aceitável para as escolas estarem no estado em que estão. A Rede Estadual conta uma história de abandono na última década.

É uma questão de prioridade. Se a arrecadação de Santa Catarina for usada para melhorar a educação e saúde, ao invés de pagar as mordomias dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário, além dos Tribunais de Contas e Eleitoral, e uma série de autarquias.

Há estruturas próximas do poder central que poderiam ser extintas que já fariam sobrar dinheiro nos cofres. Se houvesse um corte nas mordomias e gastos indevidos, nem precisariam eliminar as secretarias regionais, cuja falta será sentida muito em breve.

 

ARARANGUÁ NÃO É DIFERENTE

Era para toda a rede de municipal estar apta a voltar às aulas sem preocupação, mas sempre tem pendências que a comunidade escolar acaba resolvendo.

Na Escola Municipal Otávio Manoel Anastácio, em Jardim Cibele, os pais estão revoltados, não deixaram as aulas iniciar antes de ter uma conversa com Mariano Mazzuco Neto (PP). Protestaram e conseguiram agenda para esta terça-feira (26), 13h30, no gabinete do prefeito.

De acordo com Luiz Carlos Pessi, um dos diretores da Educação, o engenheiro Leonardo Biava entregou nesta segunda-feira (25) um laudo ao prefeito. Pelo que disse, a armação não está comprometida, o problema é no forro, danificado por causa da calha, que não dá conta da vazão de água. No encontro desta terça, o prefeito deverá definir qual a solução: reformar apenas o forro ou fazer uma reforma completa.

Na verdade, esta questão teria que ser decidida antes do início das aulas. Porque é mais fácil e também mais seguro executar obra sem as crianças com aulas.

Para se antecipar à queixa da falta de recursos, a comunidade deverá propor que os recursos economizados pela Câmara, na gestão de Daniel Viriato (PP), sejam usados na Educação.

 

Luiz Carlos Pessi

 

OUTRAS ENCRENCAS

Os professores da Escola Municipal João Matais, no bairro Coloninha, estão se queixando do excesso de alunos nas salas. “Estão abarrotadas”, contou um deles à coluna. “Além dos alunos especiais não terem segundo professor, os estagiários, que deveriam estar nas salas, estão nas creches no lugar de auxiliar de ensino”, disparou outro.

Os professores se queixam ainda que não obtiveram respostas quanto à validação de cursos para melhorar a referência no plano de cargos e salários.

 

EM MARACAJÁ

O vereador Prezalino Ramos Neto, o Preto (PSDB), lembra que a EEB Manoel Gomes Balthazar também precisa de uma reforma urgente, melhorias nos banheiros.

 

FECAM QUER AS EMENDAS

Durante visita do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a Santa Catarina, nesta segunda-feira (25), o presidente da Federação Catarinense de Municípios, Joares Ponticelli (PP), entregou ofício solicitando apoio do Ministério para rever a ação que exige devolução de parte de recursos de emendas parlamentares ao Governo Federal. Mandetta se comprometeu a levar o pedido da FECAM ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo Ponticelli, há um entendimento do TCU que aponta possíveis irregularidades por parte dos municípios ocorridas na liberação de recursos federais. Para ele, há um equívoco na interpretação do Tribunal, uma vez que no momento da inclusão de prestadores, não houve qualquer tipo de alerta ou bloqueio quando cadastrados no Sistema de Gerenciamento de Objetos e Propostas.

 

SAMU PARA 3 MUNICÍPIOS

Na sessão desta segunda-feira (25), na Câmara de Vereadores de Turvo, a vereadora Cleonice Lima (MDB) falou da conquista de nova ambulância do SAMU para o município, entregue ao prefeito em exercício, Edson Jair “Pisca” Dagostin (MDB), na cerimônia com o

Dos 22 municípios contemplados, além de Turvo, Forquilhinha e Sombrio.

 

 

DESMEMBRAMENTO DE COMISSÃO

Foi aprovada na sessão desta segunda-feira (25), a última do mês de fevereiro na Câmara de Vereadores de Araranguá, um projeto de Resolução de autoria do vereador, Neno Fontoura (PPS), que altera o Regimento Interno da casa, propondo que a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Saúde e Assistência Social se transforme em duas comissões. Com a mudança, passam a ser duas: Comissão de Educação, Cultura e Desporto e a outra, de Saúde e Assistência Social.

Para o vereador, o desmembramento permitirá ampliar as discussões de assuntos relacionados a cada pasta na Câmara. “Tal alteração servirá para dar maior representatividade dos nobres colegas, deixando três vereadores cuidarem da Comissão de Educação, Cultura e Desporto e outros três Vereadores da Comissão de Saúde e Assistência Social”, justificou.

A composição das comissões é votada a cada dois anos, e acompanha o período da gestão da Mesa Diretora, mas ainda vigoram neste início de ano, as comissões do mandato anterior até que sejam eleitas as próximas que atuarão até 2020. Vai dar tempo de mudar.