Nesta quarta-feira, 17/09, o programa Post Notícias recebeu o presidente da APRASC (Associação de Praças do Estado de Santa Catarina), Sargento Clailton de Oliveira, para discutir as lutas da categoria. O foco da entrevista foi a busca por melhorias no plano de carreira e a garantia de direitos para os profissionais da ativa e da reserva.
Plano de Carreira e Diálogo com o Governo
O Sargento Clailton afirmou que a APRASC está em diálogo constante com o Governo do Estado e com a Assembleia Legislativa para a aprovação de uma minuta do plano de carreira. Segundo ele, o próprio governador já sinalizou positivamente para a melhoria da lei de promoção dos praças.
O objetivo da associação é tornar a carreira militar e de bombeiro mais atraente, evitando que profissionais talentosos migrem para outras áreas da segurança pública em busca de melhores salários e progressão na carreira. Clailton ressaltou que a valorização é fundamental para motivar os profissionais, que estão na linha de frente, enfrentando o crime organizado e os riscos do dia a dia, como em operações de resgate e combate.
A Luta pelos Direitos dos Veteranos
O presidente da APRASC destacou a importância de lutar pelos direitos dos militares e bombeiros da reserva remunerada, conhecidos como R&R. Ele relembrou as dificuldades enfrentadas pelas gerações anteriores, que trabalharam em condições precárias e sem plano de carreira, e que hoje gastam altos valores com medicamentos por conta de problemas de saúde adquiridos ao longo dos serviço.
Clailton enfatizou que a associação não pode se esquecer do passado e que a manutenção dos direitos adquiridos é uma luta constante. Ele alertou que o trabalho da APRASC é garantir que os profissionais recebam a atenção e o apoio psicológico necessários, já que enfrentam uma rotina estressante e de alto risco.
Atendimento Localizado e Unificação das Polícias
Sobre a estrutura da APRASC, o Sargento Clailton elogiou o trabalho dos advogados em todas as regionais de Santa Catarina, incluindo Araranguá, que facilitam o acesso dos associados ao atendimento jurídico. O presidente destacou que, somente na região Sul, a demanda por atendimento jurídico é alta, com 20 a 50 atendimentos por mês, o que reforça a necessidade de um suporte jurídico forte.
Por fim, ao ser questionado sobre a unificação das polícias, o presidente da APRASC afirmou que, em sua avaliação, a proposta não é viável no momento e que a prioridade deve ser a valorização e a atenção aos profissionais que já estão em serviço.
Entrevista completa no link: https://youtube.com/live/_V22HofSAwo?feature=share






