No quadro Enfoque Político desta quinta-feira 11/09 no programa post notícias, o jornalista Everaldo Silveira comentou sobre o andamento do julgamento da chamada “trama golpista” pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O jornalista Everaldo Silveira analisou a votação no STF sobre a trama golpista, destacando o voto do ministro Luiz Fux. Segundo Silveira, o voto de Fux, que durou quase 13 horas, foi considerado “o mais favorável” aos bolsonaristas, pois divergiu em quase todos os pontos do relatório do ministro Alexandre de Moraes e do voto de Flávio Dino, pedindo a absolvição da maioria dos réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Silveira explicou que Fux votou pela condenação de apenas dois réus: Mauro Cid, por ter tramado o golpe contra a democracia e por ser o elo de bastidores, e Braga Neto, por ter articulado planos para a execução de autoridades. O jornalista esclareceu que a lógica do voto de Fux se baseia na separação temporal entre os crimes cometidos durante o governo Bolsonaro e os atos do dia 8 de janeiro, além de questionar a competência do STF para julgar o caso, defendendo que o julgamento deveria ocorrer na primeira instância.
O julgamento, que teve início na segunda-feira, 10/09, tem o placar de 2 a 1 pela condenação dos envolvidos. A expectativa para esta quinta-feira, 11/09, é que o voto da ministra Cármen Lúcia defina o rumo do caso. Everaldo Silveira comentou que o julgamento tem gerado reações polarizadas no Brasil, com os defensores de Bolsonaro celebrando o voto de Fux, enquanto os opositores apontam inconsistências nas decisões do ministro. O jornalista também informou que o julgamento deve criar uma nova jurisprudência para casos futuros.
Silveira finalizou a participação afirmando que a repercussão em Santa Catarina segue a divisão ideológica nacional. O governador Jorginho Mello, por exemplo, defende o voto de Fux, enquanto os políticos de esquerda questionam a mudança de posição do ministro.
Entrevista completa no link: https://youtube.com/live/GiOWjZIRdeI?feature=share
