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Post Notícias: Rede Catarina de Araranguá explica o trabalho de proteção à mulher

No programa Post Notícias desta quinta-feira, dia 14 de agosto, o quadro sobre o Agosto Lilás recebeu a Cabo Caroline Flôrencio e a Soldado Rafaela Colares, ambas da Rede Catarina de Proteção à Mulher de Araranguá. Elas explicaram como funciona o programa da Polícia Militar de Santa Catarina para atender mulheres vítimas de violência doméstica.

 

Ações e Estratégias da Rede Catarina
As policiais explicaram que a Rede Catarina é um programa de atendimento especializado que atua de forma preventiva e repressiva. O trabalho começa quando o batalhão recebe uma medida protetiva do judiciário.

Atendimento Preventivo: Após receber a medida protetiva, a equipe entra em contato com a vítima para agendar uma visita presencial em um local seguro. Durante a visita, as policiais conversam com a mulher para entender a situação, dar apoio, e orientar sobre seus direitos e as ferramentas de segurança disponíveis.

Apoio em Rede: A equipe trabalha em parceria com diversos órgãos de Araranguá, como o Poder Judiciário, a DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso), a OAB por Elas, e a psicóloga Fabiana Pereira, que participou do programa no bloco anterior. Essa integração é fundamental para que a vítima tenha suporte jurídico, psicológico e social.

Ferramentas de Segurança: As policiais destacaram o Botão do Pânico, um aplicativo no celular da vítima que, com um único clique, aciona a central da Polícia Militar. A ferramenta envia a localização da mulher e a viatura mais próxima é deslocada com prioridade para a ocorrência, garantindo uma resposta rápida e silenciosa.

 

A Importância do Olhar Profissional e da Sensibilidade
As militares ressaltaram que a violência não se manifesta apenas de forma física, mas também psicológica, e que muitas mulheres não se dão conta que estão em uma relação abusiva. Elas enfatizaram a importância de estar atenta a sinais de desconforto e controle, e que o policiamento da Rede Catarina está disponível para tirar dúvidas, mesmo que a mulher ainda não tenha uma medida protetiva.

As policiais compartilharam um caso emocionante de uma criança de 9 anos que usou o Botão do Pânico para salvar a mãe de uma agressão. A menina soube acionar o botão, e através do chat, informou à polícia sobre a presença do agressor, o que resultou na prisão dele.

Ao final, as policiais expressaram a gratidão em saber que seu trabalho tem um impacto positivo, ajudando mulheres a romperem o ciclo de violência. Elas informaram que o 19º Batalhão de Araranguá conta com uma equipe específica para o policiamento preventivo da Rede Catarina, composta por elas, pela sargento Carla e a cabo Daiane, e encorajaram as mulheres a buscarem ajuda.

Entrevista completa no link: https://youtube.com/live/TxCTXLVPZGU?feature=share