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PSDB tenta ressurgir com Berger; casos Moro e Seif; e mais

PSDB tenta ressurgir das cinzadas pelas mãos de Dário Berger

O único nome capaz de fazer sombra no atual momento político de Florianópolis contra o prefeito Topázio Neto (PSD), que tem apoio do PSD de Gean Loureiro, MDB de Carlos CHiodini e Republicanos de Carlos Moisés da Silva e deputado Sérgio Motta se filiou ao PSDB. Dário Elias Berger foi recebido com honrarias pelo PSDB do deputado Marcos Vieira na semana passada. Não terá com certeza as mesmas facilidades daquela época, quando foi eleito por 2 mandatos prefeito de São José e mais 2 mandatos para prefeito da capital.

Muita coisa mudou de lá para cá, como a questão das redes sociais; a polarização nacional era entre PSDB e PT; o PSDB era um grande partido e hoje está se esforçando para se manter vivo; o ex senador fez o L nas eleições nacionais em apoio a Lula e ao PT quando o estado está em outra direção.

O PSDB já havia perdido os prefeitos de Criciúma Clésio Salvaro (de Criciúma) e Clenilton Pereira Araquari) e agora perdeu o prefeito Rogério Pacheco (Concórdia), todos para o PSD. Uma demonstração clara de que as lideranças estão identificando no PSD a única força capaz de derrotar Jorginho Mello (PL) na reeleição em 2026.

 

Relembrar é preciso

É preciso fazer algumas anotações sobre a filiação de Berger, que retorna ao PSDB depois de carreira vitoriosa em vários partidos. Iniciou no extinto PFL (1991-2003); passou pelo PSDB (2003-2007); pelo MDB (2007-2022), partido onde foi senador por 8 anos; depois foi para o PSB (2022-2024), onde foi candidato a senador, mas acabou derrotado (pela primeira vez em todas as eleições).

Num passado distante, o PSDB e a social democracia era o “porto seguro” da classe média para cima, o que passou a se materializar no campo bolsonarista.

Tanto é verdade que Marcos Vieira, ao receber Berger, lembro que o PSDB fez o Plano Real em 1994; Lei de Responsabilidade Fiscal; Enem, Bolsa Família, SUS, remédios genéricos; tudo há 30 anos atrás. Citou Mário Covas como governador e a sequência de governos tucanos no Estado de São Paulo.

Outro ponto que mostra que o PSDB tem experiências do passado para mostrar é Vieira, ao lado do ex senador Dalírio Bebber, citou três políticos antigos como candidatos a prefeito: Vicente Caropreso em Jaraguá do Sul; Carlos Stupp em Tubarão; e Gilmar Knaesel em Pomerode.

Berger fez alusão a seu então vice bispo Bita Pereira, que era da Igreja Renascer e filiado ao PSDB e seu único candidato a vereador quando começou a campanha, Gean Loureiro, então no PSDB. Portanto, a apresentação de Dário Berger dia 19 de março – Dia do aniversário de São José e do filho Paulinho Berger, com candidato a prefeito ainda é uma incógnita do ponto de vista eleitoral.  

O PDT de Rodrigo Minotto é o primeiro aliado do PSDB em seu projeto de retorno ao poder.

 

Moro e o “Dia da mentira”

O plenário do Tribunal Eleitoral do Paraná (TRE-PR)) marcou para dia o dia 1º de Abril o julgamento dos 2 processos de cassação do senadores Sérgio Moro (União Brasil), no Paraná, um do PL e outro do PT. O parecer da Procuradoria Regional Eleitoral é pela cassação. Caso seja cassado Moro recorre ao TSE, do contrário, se for absolvido, a Procuradoria pode recorrer da decisão ao mesmo Tribunal.

 

Seif no TSE

Este resultado em tese pode influenciar na decisão que acontece dia 4 de Abril, em Brasília, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga o recurso da Procuradoria Regional Eleitoral de Santa Catarina no caso do senador Jorge Seif (PL), de Santa Catarina. O Tribunal Regional Eleitoral catarinense absolveu o senador das denúncias por abuso do poder econômico.

 

Caso Marielle

O site SC em Pauta trouxe a informação de que o deputado federal Darci de Matos (PSD) será o relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara Federal da análise sobre a manutenção da prisão do deputado fluminense Chiquinho Brasão (UB). O deputado foi preso junto com o irmão e o delegado do caso e depende agora do voto dos colegas para sair da cadeia.

 

Caso dos móveis

Não é apenas o caso de pedido de desculpas no caso da acusação de que o ex presidente Jair Bolsonaro (PL) havia sumido com 260 móveis do Palácio do Planalto. O presidente Lula e Janja precisam se explicar à Justiça por supostamente terem caluniado o ex presidente. A métrica deve ser a mesma, já que Lula acusa Bolsonaro de ser propagador de fake News (notícias falsas).