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Tudo pode ser tirado de nós, menos o nosso dom de não sonhar…

Em “Conversas que não tive com a minha mãe”, romance publicado pela Editora Oficina Raquel, escrito por Felipe Brandão, conhecemos o poder infinito de não esquecer do nosso poder de sonhar.

 

 

 

A narrativa nós apresentamos a história de um garoto que ainda na infância sofre com a dolorosa perda da mãe, este garoto se torna um homem, mas o espaço da ausência de sua mãe se faz presente em cada conquista, decepção. Ele começa a escrever cada momento como se sua mãe de alguma maneira pudesse ler.

 

 

 

A narrativa nos emociona pela simplicidade que é colocada, pelo sentimento genuíno de uma criança que tinha um lar feliz, e, de repente, o vazio toma conta de tudo, o cheiro do café coado se torna um gatilho que o acompanha pela vida à fora, toda vez que coloca a água para esquentar ele recorda da mãe que nunca voltou para coar o café.

 

 

 

O pai presente e amoroso, não suporta a perda de sua esposa, e encontra na bebida um subterfugio para suas dores, o irmão mais velho, que sem experiência alguma assume as rédeas da casa, e aprende sozinho a lidar com suas próprias dores.

 

 

 

A ausência materna se torna ainda mais dolorosa para esses irmãos, pois de certa forma, com o pai entregue ao alcoolismo eles tiveram uma perda dupla. Mas o pequeno garoto, agora, homem feito, mesmo titubeando não desistiu, perseverou e conseguiu externar seus sentimentos, e em cada momento ele contava para sua mãe, tudo que acontecia com ele, quando descobriu sua homoafetividade, quando tocou a mão do garoto e seu coração bateu mais forte.

 

 

 

Poucos são os livros que conseguem extrair de nós a essência do SER, um livro com um relato forte, mas de muito valor. Ele fala sobre perdas, saudade, afeto e a importância de não esquecer dos nossos.

 

 

 

Este livro pode ser adquirido na Amazon, ou pelo site da Oficina Editora.