São aproximadamente três semanas de trabalho, porém a produtividade transmite a impressão de tempo maior. A mudança no panorama no Açude Manoel Angélica, no Bairro Jardim Cibelli, desperta a atenção de quem passa pelas imediações. O excesso de vegetação aquática e detritos cedeu espaço para espelhos d’água. Cerca de 40% do trabalho já foi executado.
Na tarde desta quarta-feira, dia 1º, o diretor geral do SAMAE, Jairo do Canto Costa e o chefe do Serviço de Contabilidade do SAMAE, Vanoir da Silva Canto, estiveram conferindo e elogiaram tanto o atual estágio, quanto a qualidade da limpeza feita no local. A alegria deles é compartilhada pelos moradores do entorno. A aposentada Belarina Costa França, de 81 anos, e sua filha Simone França, 49, fazem questão de acompanhar a evolução dos trabalhos.
“Moro aqui na Rua Manoel Rufino da Silva, há mais de 3,5 décadas. Lembro das águas transparentes, onde as pessoas pescavam, podiam banhar-se e realizar piqueniques. Só tenho a agradecer pela recuperação deste local que é de todos nós”, comenta dona Belarmina.
A ação, que possui licença junto a Fundação Ambiental do Município de Araranguá (FAMA), é realizada por profissionais da empresa Gaspamar, credenciada via licitação. Para executar o serviço são utilizadas uma retroescavadeira adaptada (que flutua sob as águas) para a remoção das plantas aquáticas e detritos flutuantes e um trator anfíbio adaptado, cuja função é remover da vegetação (taboa, aguapé, salvinia, alface d ́água de lagoas, etc) e resíduos.
O Açude Mané Angélica conta com 16 nascentes. Problemas crônicos com o desassoreamento, acúmulo de areia e erosões, a vegetação aquática e detritos acabaram ocupando o espaço que deveria ser dos espelhos d’água.
