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Lideranças falam da formação do União Brasil; cenário de Araranguá; repercussões do 8/1

Novo partido em debate na véspera do Feriado de Tiradentes

Aconteceu um almoço nesta quinta-feira (20), véspera de feriado, uma conversa entre as lideranças que discutem a formação do União Brasil 44 em Araranguá.

Presença de 4 vereadores, Diego Pires (PDT), Nelson Soares (PDT), Samuel Nunes (PSD) e Luciano Pires (Podemos), além de 2 lideranças que deixaram o Podemos, o ex vereador Kila Ghellere e o procurador da Câmara Rudimar Rochadel.

A conversa dá continuidade ao assunto “debandada do PDT”, que está em vias de acontecer. Isto porque o presidente Airton “Barão” de Oliveira decidiu manter-se na presidência, o que inviabilizou entrada do grupo que deixou o Podemos.

Coincidência ou não o grupo acabou recebendo um aperto de mão do prefeito de Araranguá, César Cesa (MDB), que almoço no mesmo restaurante.

O grupo promete seguir as conversações, até porque tem um obstáculo à frente que é fidelidade partidária. Antes da janela de março de 2024 – e faltam 11 meses ainda para isso, não deverá haver mudanças destes vereadores.

A ideia deste grupo é formar um time forte capaz de ter peso nas eleições de 2024. Além do mais, o grupo deverá ficar livre para fechar aliança tanto com PP, quanto MDB/PSD e até o PL. Dois fatores reforçam a saída dos vereadores do PDT: a dificuldade de aliança com o prefeito César com a atual presidência e com o PL, que já definiu que não coliga onde estiver a federação PT-PV-PCdoB; a federação Rede-Psol; PDT ou PSB.

 

Outras possibilidades

Havia uma costura puxada pelo grupo político do vereador Jorginho Pereira (PP) para recriação de partido forte que poderia ser a federação PSDB/Cidadania.

Outra possível construção, que terá muitas dificuldades é a montagem do Podemos pelo ex vereador Anísio Premoli, que deixou o PDT. O partido seguiu inteiro com Kila e Luciano Pires.

O PSD poderá contar com o suplente Ueliton Pereira, hoje no PDT, mas que deverá ir para o time do vice-prefeito Tano Costa (PSD). Deve ainda ter o vereador Zico (Avante), que não tem como ficar no atual partido porque não tem como fazer legenda. Para o MDB não é possível ir, porque é o partido do prefeito e deverá estar congestionado.

Especula-se que o PSD pode ficar sem vereadores, já que Samuca (PSD) deve ir para o novo partido e Paulinho (PSD) e Neno Fontoura (PSD) podem reforçar o time de César no MDB.

Há um vereador também cogitando deixar o partido para ir para o Republicanos, que é comando pelo ex vereador Motinha e que será um braço político de César caso este decida disputar a reeleição.

O Progressistas terá dificuldades caso Jorginho Pereira e Márcio Tubinho deixem de disputar a reeleição, ao lado de Diran Martins e Douglas Michels. O PP perdeu 3 suplentes ‘bons de voto’: Luiz Carlos Pessi, Jacinto Dassoler e Zé Paulo Roldão.

O PT, que botou todo o seu time de ponta em 2020 e conseguiu reeleger Jair Anastácio, e já deve estar fazendo contas. Afinal, além de conquistar votos para fazer a legenda – em torno de 3500 votos, tem que garantir pelo menos 80% – 2.800 para ficar na disputa das sobras.

 

Caravana do 44

O União Brasil deverá fazer uma caravana pelo estado nos próximos meses com o presidente Gean Loureiro, os três estaduais Sérgio Guimarães, Jair Miotto e Marcos Rosa, além do deputado federal Fábio Schiochet.

 

Caminho da reeleição

A volta do ex prefeito Zênio Cardoso ao comando do MDB de Sombrio é a garantia de pacificação dentro do partido. A prefeita Gislaine Cunha (MDB) foi a maior incentivadora da volta de Zênio ao jogo político.

 

Deputados de oposição pedem a prisão do ex-ministro Gonçalves Dias, do GSI

O deputado federal Daniel Freitas (PLL está entre os 34 deputados de oposição que pediram hoje (20), a prisão do general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Lula. Eles também cobram a quebra do sigilo telefônico e telemático do ex-ministro.

A notícia-crime foi enviada à Procuradoria Geral da República (PGR) e é assinada por 34 deputados de cinco partidos. O documento acusa o ex-ministro de omissão imprópria, por não ter tentado impedir a invasão ao Palácio do Planalto, de acordo com imagens divulgadas pela CNN.

“Ao ter conhecimento, bem como presenciar os fatos ocorridos no dia 08/01/2023, atrai sua Excelência o dever de impedir o resultado ou ao menos agir sob tal intento, sob pena de, em caso de inércia, responder criminalmente pelos fatos que não impedira”, diz o documento.

Além de Freitas, assinam os deputados Caroline de Toni, Zé Trovão e Daniela Reinehr – por Santa Catarina (ausência de Júlia Zanatta e Jorge Goetten de Lima) e mais Nikolas Ferreira , Carla Zambelli, Marcelo Henrique Teixeira Dias, Álvaro Antônio, Coronel Meira, Carlos Jordy, Gilberto Gomes da Silva , Gilvan da Federal, Evair Vieira de Melo , Rodolfo Nogueira, Delegado Caveira, Eder Mauro, Lucas Redecker, Capitão Alden, Paulo Bilynskyj, Marcel Van Hatten, Jaziel Pereira de Sousa, Bibo Nunes, José Medeiros, Mário Frias, André Fernandes de Moura, Gustavo Gayer, Geraldo Junio do Amaral, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Mario Palumbo Junior, Leandro de Jesus, Fabio Costa, Bia Kicis, Magno Malta, Sargento Fahur e Maurício Bedin Marcon.

O ex-ministro pediu demissão nesta quarta-feira (19), após a divulgação de imagens dele dentro do Palácio do Planalto durante as invasões do dia 8 de janeiro.

Gonçalves Dias alega que se afastou para não atrapalhar na defesa e ainda falou em edição das imagens apresentadas ao P

 

Senador Jorge Seif requer imagens de 8 de Janeiro

O senador Jorge Seif (PL-SC) enviou, na quarta-feira, 19, requerimento com pedido de informações ao ministro de estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República – GSI, Marco Edson Gonçalves Dias, sobre sua presença nas dependências do Palácio do Planalto, durante os atos praticados no dia 8 de janeiro.

Além disso, o requerimento assinado por Seif, solicita a divulgação das imagens, das 24 horas do dia 8 de janeiro, já que uma das competências do GSI, nos termos do Decreto nº 11.331, de 1º de janeiro de 2023, é justamente zelar pela segurança dos palácios presidenciais, que foram depredados naquela data.