PRIMEIRO DEBATE SEM LULA FOI BEM MOVIMENTADO
O que teve no debate presencial do pool TV Bandeirantes, TV Cultura, UOL e Folha de São Paulo, e que não teve neste do pool SBT, CNN Brasil, Estadão/Eldorado, Veja, Rádio Nova Brasil e Terra:
-Presença de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe d’Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB);
-A fuga do líder das pesquisas, que derrapou no primeiro debate, e preferiu evitar escorregões neste (a candidatura de Lula (PT) e Alckmin (PSDB) trabalha para buscar o voto útil e tentar liquidar as eleições no primeiro turno);
-O candidato Padre Kelmon (PTB) como linha auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou a dizer que o jogo agora estaria 5 x 2;
-Lula como principal tema da fala da maioria dos debatedores, criticado pelos 6 candidatos;
-Ciro, Simone, Soraya e Felipe se alternaram para criticar Lula e Bolsonaro;
-Momentos engraçados promovidos por Soraya Thronicke e Padre Kelmon;
-Ataques diretos que geraram uma série de direitos de resposta, especialmente para Bolsonaro.
Sem a presença de Lula, o debate perdeu um pouco a relevância, embora tenha sido de bom nível. A esta altura da eleição, os debates podem ajudar na definição dos votos de pessoas indecisas, ou mesmo para aqueles que ainda avaliam se mantém votos em candidatos que tem poucas chances de vitória, ou se já votam num dos 2 favoritos, Lula ou Bolsonaro.
O QUE FICOU CLARO?
Padre Kelmon (PTB) substitui Roberto Jefferson (PTB) como candidato por que o ex deputado está usando uma tornozeleira eletrônica e em prisão domiciliar. Se ele estivesse no debate, certamente o presidente Bolsonaro seria muito mais ajudado. Kelmon participava de seu primeiro debate. Mesmo assim, cumpriu bem o papel que se propôs, de enaltecer a direita e demonizar a esquerda, e bater na ‘ditadura’ que Daniel Ortega está sendo acusado de implantar, mesmo tendo sendo eleito pelo voto popular.
PROPOSITIVO, MAS MORNO
O debate entre os candidatos a governador de Santa Catarina realizado na tarde de sábado (24) pela NDTV-Record não mostrou muitas novidades do debate anterior. Com a presença dos 8 principais candidatos – 4 deles com chances reais de estar no segundo turno, 1 estagnado, e 3 sem chances, o debate abordou temas importantes. No entanto, o que aparenta é que os debates finais da NSC, afiliada à Globo, a governador, e a presidente na própria Globo são os mais aguardados destas eleições.
NA RETA FINAL
A prefeita Gislaine Cunha (MDB), o vice-prefeito Jeriel Isoppo (MDB) e o ex-prefeito Zênio Cardoso (MDB) deram um gás nesta reta final da campanha a deputado estadual do ex-prefeito de Turvo, Tiago Zilli (MDB). Participaram sexta-feira (23) da caravana da campanha que passou por Sombrio com um trio elétrico que pedia votos para o candidato. Foram quase 2 horas percorrendo os bairros do município.
Tiago tinha feito um encontro em Turvo com representantes da juventude regional, quando se comprometeu de ter um representantes dos jovens no gabinete em caso de eleição.
A agenda encerrou domingo na terra em que nasceram as Lojas Adelino, com participação da festa de aniversário de Timbé do Sul e confraternização com a família de Adelino Zilli.
CANDIDATOS A FEDERAL
A coluna relaciona os principais nomes dos partidos em busca das 16 cadeiras no Parlamento Nacional.
O PL, que hoje tem 3, deve eleger de 3 a 5 deputados federais. Os nomes mais fortes são Caroline de Toni, Daniel Freitas, Daniela Reinehr, Jorge Goetten, Zé Trovão, Valdir Colatto, Júlia Zanatta, Coronel Armando e Ari Rabaiolli.
O PSD tem 6 nomes para 2 ou 3 vagas. A disputa deverá ficar entre Ismael dos Santos, Marlene Fengler, Darci de Mattos, Ricardo Guidi, Paulinho Bornhausen e Hélio Costa.
O MDB tem 3 deputados e deve eleger 2 ou 3. Os nomes mais fortes são de Carlos Chiodini, Valdir Cobalchini, Luiz Fernando Vampiro, Rafael Pezenti, Ada de Lucca e Leandro Sorgatto.
A Federação PT/PV/PCdoB deve eleger 2 deputados e os nomes mais fortes são Ana Paula Lima (PT), Pedro Uczai (PT), Francisco de Assis (PT), Giovana Mondardo (PCdoB) e Carla Ayres (PT).
O PTB trabalha para eleger 1 deputado e os nomes mais fortes são de Débora Parisotto, Gabriel Ribeiro e Policial Edgar Lopes.
O União Brasil deve eleger 1 ou 2 deputados. Os eleitos deverão estar entre Caio Tokarski, Ricardo Alba e Fábio Schiochet. Devem aparecer ainda com votação expressiva Ed Pereira e Hazael Batista.
O Progressistas busca 1 cadeira e os nomes mais fortes são de Silvio Dreveck, Angela Amin, João Pizolatti, Valmir Comin e a surpresa, que deve ser Jayana Nicaretta.
O Republicanos deve buscar uma cadeira e os nomes mais fortes são de Omir Mocellin, Lucas Esmeraldino e Claudinei Marques. Expectativa para a votação de Lima do JEC, que pode trazer uma surpresa.
O Podemos tenta manter o deputado que tem, Rodrigo Coelho, que busca a reeleição. O time tem ainda Norma Pereira, André Spezim e Kita Xavier como nomes mais expressivos.
O Partido Novo luta para manter seu deputado Gilson Marques, que irá disputar a vaga com Bruno Souza.
O PSB busca 1 vaga e os nomes mais fortes são de Cláudio Vignatti, Djalma Berger e Sandra Feuser.
A Federação Cidadania/PSDB deverá eleger 1 deputada e a vaga ficará entre Geovânia de Sá (PSDB) e Carmem Zanotto (Cidadania).
A Federação PSOL/Rede corre por fora e uma aposta interessante seria o candidato Leonel Camasão, que foi candidato a governador em 2018.
Entre os partidos que não devem eleger representantes deverão estar o PDT, PTB, PSC, Democracia Cristã, PRTB, Avante, PROS e Solidariedade.
NA RETA FINAL 2
O presidente Jair Bolsonaro (PL) não deixará que apenas Lula (PT) tenha passado por Santa Catarina nesta campanha. Confirmou a presença dia 01/10, véspera da eleição, onde participa de uma moto-carreata. A concentração será no Centro de Eventos Sítio Novo, em Joinville, com saída às 14h22min.
DOBRADINHA DO MDB
Em Araranguá, na sexta-feira (23), a dobradinha de deputados do MDB que busca a reeleição, Carlos Chiodini a federal, e Volnei Weber, fez reunião com apoiadores nesta reta final da campanha. O ato foi prestigiado pelo prefeito César Cesa (MDB), secretários Rony da Silva (Administração) e Mariluce Bilk (Educação), e pela vereadora Lena Périco (MDB), que abraçou a campanha de Weber desde o início.
