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GOVERNO TRAVA REPASSES DE DINHEIRO DA SÁUDE; SC, MELHOR ESTADO PARA JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO; CANDIDATA POR MARACAJÁ; E MAIS

DEPUTADO SE QUEIXA POR RECURSO PARA SAÚDE NÃO CHEGAR NA PONTA

O Programa Enfoque, na Post TV, Sexta-Feira (12), apresentado por Everaldo Silveira e Natália Silveira, entrevistou o deputado federal Daniel Freitas (PL), que está em plena campanha de reeleição nas Eleições de 2022.

Daniel é ex-vereador de Criciúma, deputado federal, eleito em 2018 pelo PSL e agora tenta a reeleição pelo PL.

 

RECURSOS PARA REGIÃO

“Sou grato à região da Amesc pela minha eleição. Eu falei que seria um deputado atuante para a região sul e procurei fazer isso, porque sempre ouvia falar que a região do extremo-sul era esquecida. Minha mãe é natural de Araranguá e a história da minha família tem muito a ver com o Morro dos Conventos”.

“Fiz o contrário dos deputados, que ao final do ano pegam os aviões para suas bases e no dia 31 de dezembro de 2019 eu consegui conquistar R$ 4 milhões para a construção de uma escola de 12 salas para Araranguá. Depois ficou travado devido à falta de terreno e conseguimos a liberação pelo SPU, então somando os R$ 4 milhões, o terreno, chegam a R$ 8 milhões para Araranguá e R$ 27 milhões para o Vale do Araranguá, em todas as áreas que costumo atuar como: saúde, segurança, educação, esportes… ”.

 

RECURSOS REPRESADOS

Logo no início do mandato, o deputado esteve visitando o Hospital Regional de Araranguá e se comprometeu em conseguir R$ 1 milhão para o tomógrafo e, depois em duas vezes passou pelo Hospital Dom Joaquim de Sombrio, se comprometendo com UTI e reformas. A informação é que os recursos vieram do Governo Federal para o Estado de Santa Catarina e boa parte do recurso ainda não chegou ao caixa do hospital.

“[…] Eu estou muito indignado nos últimos tempos, porque uma das maiores revoltas nas redes sociais dos últimos dias e meses são as questões das UTIs neonatais e pediátricas. A falta delas, a falta destes leitos, bebês morrendo ou sofrendo, mães, famílias, porque não têm espaço para estas crianças. Quando eu vim no Hospital Regional de Araranguá e também de Sombrio, eu me comprometi com a saúde da região do extremo sul catarinense. Eu até vou fazer um retrospecto: Eu prometi R$ 1milhão de reais para a compra de um tomógrafo para o HRA que era o que eles gostariam de colocar, não fui eu que prometi o tomógrafo, o hospital me demandou o tomógrafo e eu encaminhei num primeiro momento através de uma emenda, que não foi impositiva, e acabou sendo contingenciado. Como eu já havia dado a minha palavra eu entreguei através de emenda impositiva. O nome já diz, ela é impositiva. Ela é obrigatória ser paga e esse recurso foi pago, R$ 1 milhão de reais para o Fundo Estadual de Saúde. Da mesma maneira, eu mandei para o fundo recursos para a construção da UTI neonatal e pediátrica em Sombrio. Também estes valores desde outubro do ano passado, ficaram parados no Governo do Estado e não foram repassado para os hospitais. As crianças estão morrendo […]”, disparou.

 

DEPUTADOS FEDERAIS

Além dos 4 nomes que já haviam sido citados pela coluna, há um quinto nome na corrida por uma das 16 vagas para a Câmara Federal, de Maracajá, Karine Rafael da Rosa. Se soma a Araranguá, que tem Diego Pires (PDT) e Chyntia Etchnandy de Lima (Republicanos); Santa Rosa do Sul, que tem Alex Bristot (PSB); e Turvo, com Jefferson Cardoso (PTB).

 

SC, MELHOR ESTADO PARA JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO

Os números divulgados nos últimos dias pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que Santa Catarina, além de ter o menor desemprego do Brasil, se transformou no estado mais favorável para os jovens no mercado de trabalho, inclusive no que diz respeito à renda.

Para quem tem de 20 a 29 anos, a renda média do trabalho é de R$ 2.393, a mais alta do país nessa faixa etária. Em segundo e terceiro lugares aparecem São Paulo (R$ 2.392) e Distrito Federal (R$ 2.344), únicos a também romperem a barreira dos R$ 2.300.

Em Santa Catarina, no entanto, é muito mais fácil para os jovens se inserirem no mercado de trabalho. No DF, a taxa de desemprego das pessoas de 20 a 29 anos, de 15,3%, é três vezes maior do que a catarinense nessa mesma faixa, de 5,1%. A de São Paulo é 12,4%.

É justamente nessa faixa etária que Santa Catarina mais se destaca em relação aos outros estados brasileiros – a maioria deles com taxas de desemprego acima de 13%, e dois deles, Bahia e Rio Grande do Norte, acima de 20%. Os dois estados vizinhos, Paraná e Rio Grande do Sul, têm 9% de desempregados na faixa de 20 a 29 anos.

O governador catarinense, Carlos Moisés, explica que continuar com a política de investimentos em bolsas de estudo trará mais resultados positivos no futuro. “Criar as condições para que os jovens possam se qualificar e levar renda às suas famílias é o caminho mais seguro para obter resultados positivos em várias áreas. Santa Catarina já tem a menor desigualdade de renda do país e precisamos seguir ampliando as oportunidades para todos”, afirma.

As informações constam nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, referentes ao segundo trimestre.

 

RENDA MÉDIA DA POPULAÇÃO DE 20 A 29 ANOS

1º – SC – R$ 2.393; 2º – SP – R$ 2.392; 3º – DF – R$ 2.344; 4º – MT – R$ 2.243; 5º – RS – R$ 2.140; 6º – PR – R$ 2.135; 7º – MS – R$ 2.072; 8º – GO – R$ 2.017; 9º – RJ – R$ 1.994; 10º – RO – R$ 1.992; 11º – ES – R$ 1.805; 12º – MG – R$ 1.759; 13º – RR – R$ 1.756; 14º – TO – R$ 1.731; 15º – AC – R$ 1.645; 16º – RN – R$ 1.518; 17º – AM – R$ 1.487; 18º – PB – R$ 1.463; 19º – AL – R$ 1.433; 20º – PA – R$ 1.390; 21º – AP – R$ 1.390; 22º – SE – R$ 1.364; 23º – BA – R$ 1.321; 24º – PI – R$ 1.320; 25º – CE – R$ 1.305; 26º – PE – R$ 1.300; e 27º – MA – R$ 1.226.

A renda média do trabalho no Brasil é R$ 1.922.

 

TAXA DE DESEMPREGO DA POPULAÇÃO DE 20 A 29 ANOS

1º – SC – 5,1%; 2º – MT – 5,6%; 3º – MS – 6,7%; 4º – TO – 8,2%; 5º – RR – 8,2%; 6º – RS – 9,0%; 7º – PR – 9,0%; 8º – GO – 9,5%; 9º – RO – 10,0%; 10º – MG – 10,5%; 11º – ES – 11,5%; 12º – SP – 12,4%; 13º – PI – 13,6%; 14º – PA – 13,6%; 15º – DF – 15,3%; 16º – AM – 15,8%; 17º – CE – 15,9%; 18º – AL – 17,2%; 19º – MA – 17,6%; 20º – SE – 18,6%; 21º – AP – 18,7%; 22º – PB – 18,9%; 23º – PE – 19,2%; 24º – RJ – 19,4%; 25º – AC – 19,9%; 26º – RN – 20,6%; e 27º – BA – 23,0%

A média no Brasil é 13,5%.

 

DIVERGÊNCIA

Em debate na última semana, o candidato a governador Jorginho Mello (PL), disse que planeja criar 2 novas secretarias se eleito governador: ciência, tecnologia e inovação e outra de portos e aeroportos.

O governador Carlos Moisés (Republicanos) disse pretende aplicar os diretamente nos portos e aeroportos, e cita os casos dos aeroportos de Forquilhinha ou Jaguaruna.

O possui a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação, a Fapesc, que já atua nestas áreas.