Entrevistei no Programa Voz do Sul, na Post TV, o pré-candidato a governador , prefeito de Jaraguá do Sul. Os principais momentos da entrevista:
-O vice prefeito José Jair Franzner (MDB), um dos sócios da empresa Urbano Agroindustrial – que tem filial em Araranguá, será o prefeito a partir de 1º de Abril porque Lunelli já definiu que irá deixar o comando da cidade dia 31 de Março para concorrer a governador;
-Irá trabalhar para se consolidar como candidato e liderar uma coligação. “Não tenho problemas com PSD, Podemos, PP, PSDB… Só não vamos fazer coligação com o PT”;
-Disse que deve apoiar Simone Tebet se ela se viabilizar como candidata a presidente da República, mas gostaria de estar com Jair Bolsonaro. “Não acredito que o presidente irá andar com alguém a tiracolo, assim como não fez em 2018, quando não apoiou ninguém”;
-Fez uma conversa com o presidente da Alesc, Moacir Sopelsa (MDB), em busca de pacificar o MDB. É o primeiro passo em direção à bancada do partido;
-Para Lunelli, diferente do grupo que “quer a cabeça de Celso Maldaner” fez um trabalho de ouvir a base nas 36 regionais. “As bases querem mudança, eu represento esta mudança”;
-O pré-candidato aposta que a população irá apostar um projeto como o dele, por ser empresário e ter imprimido um ritmo empresarial à gestão de Jaraguá do Sul.
-Questionado sobre possíveis aliados na chapa majoritária, disse que entende que tem que ser alguém de regiões diferentes para agregar votos, alguém do Oeste, Serra ou Sul, e aí Lunelli cita o nome de prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB);
-Vitorioso sem ter havido as prévias, Antídio disse que não quer a saída do senador Dário Berger, mas que discorda do caminho que ele escolher, de centro-esquerda, e do ex governador Paulo Afonso, de esquerda, ambos que querem levar o MDB a ser palanque de Lula (PT). “O rio tem que ficar na calha, nem para a esquerda, nem para a direita, mas o centro”;
-Lunelli acredita que o governador Carlos Moisés (sem partido) não irá cumprir o que prometeu no Plano Mil, que não haverá tempo de pagar obras com medição antes do prazo eleitoral, e que a partir de 1º de Abril, as coisas começam a mudar, que começa a recuperar a bancada;
-Sobre a Amesc, que tem 13 prefeitos alinhados com Moisés (inclusive 5 do MDB);
-“O governador Moisés quer ficar num partido pequeno, que ele possa mandar, ser dono, para atrair MDB, PP, PSDB, PSD.. Isso não existe na política. O PSD será o primeiro partido a abandonar o governo. Tem o Eron (Giordani) lá, que é muito competente, mas o partido deixa o governo”;
-Sobre Luciano Hang, disse que a relação de ambos é boa e que ele irá para um partido que não tenha candidato a governador para ser candidato a governador;
-O prefeito de Jaraguá do Sul comemora o maior índice de gestão do país, um painel de gestão de dados em tempo real, recuperou as contas municipais (débito de R$ 60 milhões); o munícipio reduzir 500 servidores (de 4200 para 3700);
-O pré-candidato disse que além de fazer gestão quer transformar Santa Catarina na Suíça brasileira;
