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Familiares de alunos doam sangue em projeto escolar

Professora explica que ação faz parte dos estudos do corpo humano, mas foca em mostrar a alunos e familiares a importância de doar sangue, ato que pode salvar vidas

Sombrio

Na tarde desta segunda-feira, dia 20, um projeto da professora Larissa Marcos Batista em parceria com a escola EEFM Sanga da Toca III, do bairro Santa Fé, em Sombrio, levou sete familiares de estudantes para doar sangue no Hemosc de Criciúma. A ação é parte de um projeto que, além de pedagógico, quer incentivar as doações e atrair novos doadores ao hemocentro. “A escola, em outros momentos, já fez essa campanha. É algo que vai ser trabalhado com os alunos. Pensamos em fazer isso que é tão simples e fácil, mas às vezes, acabamos deixando para depois”, comenta Larissa.
De acordo com ela, as doações são sempre bem vindas no órgão, porém, com a pandemia, isso se intensificou e assim, o projeto pode unir o útil ao agradável, buscando novos colaboradores além de debater a importância disso dentro da sala de aula. “Levando em consideração a situação e a necessidade de termos novos doadores, pensamos em promover a campanha”, continua.
Os alunos do 5° ano, agora, terão aulas sobre o assunto, onde a professora ressaltará a importância de doar sangue e sobre como esse simples ato pode salvar muitas vidas. “Falaremos da importância da doação de sangue e de órgãos, e depois traremos a experiência para a sala de aula, as fotos que fizemos no Hemosc, explicar como funcionava”, conclui a professora.
Para ela, o objetivo do ato foi alcançado, já que muitas pessoas foram alcançadas, inclusive que nunca tinham sido doadoras. E mais que isso, pode, no futuro, levar mais colaboradores ao hemocentro. “Acredito que tenhamos conseguido atingir as pessoas, fazendo com que elas percebam a importância dessa atitude. Inclusive as crianças, que hoje ainda não podem, mas que assim que possível, ele já tenham essa consciência, da importância da doação de sangue. Inclusive a divulgação. Tendo em vista que levarão os conhecimentos aprendidos na escola para seus familiares”, ressalta.
A ação deve ser repetida, de acordo com Larissa, até o fim do ano, e assim que a pandemia permitir, os alunos serão levados para conhecer o Hemosc de Criciúma. “Queremos levá-los para conhecer como funciona. Acho que eles vão gostar de conhecer. Agradeço à escola e à diretora Jadna, que com parceria, permitiram que isso acontecesse”, encerra.
A ação deve encerrar os estudos do corpo humano desenvolvidos na turma nas aulas de ciências.