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Pequenos negócios foram responsáveis por 80% dos novos empregos de SC em julho

Um levantamento realizado pelo Observatório de Negócios do Sebrae/SC, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, mostrou que dos 13.397 novos empregos gerados em Santa Catarina no mês de julho, os pequenos negócios são responsáveis por 80,5% destas oportunidades, ou 10.795 empregos do total.

Somando os meses de janeiro a julho, e considerando os 139.410 empregos já gerados em 2021 em todos os portes no Estado, as micro e pequenas empresas (MPE) lideram a geração de empregos no ano, correspondendo a 95.275 empregos, ou seja, 68,3% do saldo anual.

Com os dados do mês de julho de 2021, as MPEs e os demais portes empresariais completam sete meses ininterruptos de saldo positivo de empregos.

Em julho, as micro e pequenas empresas lideram a geração de empregos nos setores de serviços (3.822), comércio (2.732) e indústria (2.605). Ao analisar todos os portes, o setor Agropecuário foi o único que apresentou saldo negativo no mês, com menos 218 empregos.

“Tivemos uma sensível redução na geração de empregos em relação ao mês anterior, mas os pequenos negócios continuam sendo os maiores geradores de renda e empregos, demonstrando a resiliência do empreendedor catarinense e a vontade de se reinventar diariamente”, afirma o diretor superintendente do Sebrae/SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.

 

Segmento

Confirmando a tendência que se apresenta desde janeiro de 2021, a confecção de artigos do vestuário e acessórios permanece como a atividade econômica responsável pelo maior número de contratações neste ano, com 11.671 empregos gerados, seguido da construção de edifícios (6.523) e administração do Estado e da Política Econômica Social (6.470).

Considerando somente o mês de julho, a atividade de confecção de artigos do vestuário e acessórios também ocupa a 1ª posição no ranking, com um saldo positivo de 1.024 novas vagas, seguida de pelo transporte rodoviário de carga (860) e atividades de limpeza (738).

 

Perdas

A atividade de locação de mão de obra temporária continua sendo o setor que apresenta maiores dificuldades no ano, ocupando a primeira posição das atividades econômicas que mais perderam empregos no acumulado do ano, com -4.972 vagas, seguida do comércio varejista (-1.496) e dos hotéis e similares (-1.405).

No mês de julho, a locação de mão de obra temporária também ocupa a 1ª posição no ranking de atividade econômica mais impactada, com uma redução de 1.086 empregos, seguido da educação superior (-329) e do processamento industrial do fumo (-316).