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MDB QUER VOLTAR A TER DEPUTADO ESTADUAL; E AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO CENÁRIO POLÍTICO

A semana termina com a reunião marcada para Turvo, nesta sexta-feira (9), 19h 30min, entre os 15 presidentes do MDB da Amesc, com o pré-candidato a deputado estadual Tiago Zilli (MDB), ex prefeito do município.

Os presidentes foram chamados para opinar sobre a possibilidade (real) de o MDB voltar a ter um representante na Região do Vale do Araranguá.

Lideranças de outras regiões argumentam que não é a vez de Araranguá indicar o nome já que o deputado Manoel Mota esteve 7 mandatos como deputado.

 

MOTINHA FORA DO MDB

Desde a terça-feira (6), já não existe mais um dos obstáculos a possibilidade de uma candidatura única do MDB na Amesc. Marco Antônio Mota, está sem partido. Se desfiliou em busca de espaço político. Conversa com vários partidos, mas diz que irá aguardar ainda a movimentação estadual e nacional antes de definir seu caminho.

A carta de desfiliação foi entregue a Emerson Almeida, presidente interino do MDB, que disse: “Perda muito grande. Além de ser um ex vereador e filho do ex deputado, um grande amigo de infância. Mas, está com ideia de um novo projeto pra ele”, conta.

 

NO CENÁRIO FEDERAL

Mais uma alta dos combustíveis no país, foram pelo menos 6,32% nas bombas;

A prorrogação por mais 3 meses do Auxílio Emergencial pelo Governo Federal;

A dificuldade de avançar a proposta do voto auditável (impresso), fruto de acordo prévio entre 11 partidos e apoio de parte do Supremo Tribunal Federal;

Pesquisas eleitorais simulando cenários, com resultados que desagradam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido);

Indefinição do caminho político da família Bolsonaro, já que o Patriota 51 está em guerra pelo comando da sigla;

O presidente Bolsonaro irá defender o nome do AGU e ex ministro da Justiça André Mendonça, como nome terrivelmente evangélico para cadeira de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal;

 

NO CENÁRIO ESTADUAL

Bolsonaro volta em Agosto, dia 14, para uma motociata na capital de Santa Catarina.

Governador Moisés recebe prefeitos e vice-prefeitos do MDB da Amesc e diz que irá ter dinheiro para investir em quem tem projetos;

O secretário da Educação, deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB), estimula obra da Via Rápida de Içara a Balneário Rincão, e fala em Caminhos do Mar (SC-100), de Laguna a Passo de Torres;

O secretário Thiago Vieira, da Infraestrutura, confirma que licita a obra da Serra do Faxinal (SC-450) antes da licença sair no IBAMA, que deve sair até 30/07;

Raimundo Colombo (PSD) passa pela POST TV e diz que o pessoal “está torcendo para terminar rápido o governo de Carlos Moisés”;

Aliança em torno de Jorginho Mello (PL), por ora, não ultrapassa Patriotas, PTB e PSL;

O governador Carlos Moisés deixa PSL, mas não aceita convite do PSC, e deve ficar sem partido;

O governo encaminhou a Alesc o projeto que eleva para R$ 5 mil vencimentos de professor com 40 horas (retroativo a fevereiro) e de reposição salarial da Segurança Pública;

O debate é acalorado sobre a Previdência Social e líder do governo – Zé Milton (PP), diz que irá trabalhar pela celeridade da tramitação e votação na Alesc;

 

BALANÇO DOS 6 MESES

O prefeito de Balneário Gaivota, Everaldo ‘Kekinha” dos Santos (PSDB), é o entrevistado na sabatina do Programa Conexão Sul.

 

AS EMINÊNCIAS PARDAS

Em todos os governos, de todos os entes, uma das figuras mais comuns é a da conselheiro. A maioria deles surge no período eleitoral.

Pode se tratar de amigos próximos ao Poder Executivo, aliados políticos ou mesmo de novos aliados ao projeto que acaba vitorioso nas urnas.

Depois, no início de cada governo, ainda existem figuras, ávidas por estar perto do poder, que ganham a confiança das lideranças que assumiram o governo.

Mas, há também eminências pardas nos poderes Legislativo, Judiciário, Tribunais de Contas…. Enfim, onde há poder, há pessoas interessadas em manter proximidade com os poderosos, detentores da caneta.

Grande parte destas figuras que atuam no subterrâneo, acabam deixando de ser anônimas para ir para a luz.

 

ORIGEM DO TERMO

Uma éminence grise (francês para “eminência parda”) é um poderoso assessor ou conselheiro que atua “nos bastidores” ou na qualidade não pública ou não oficial. Esta frase referia-se originalmente a François Leclerc du Tremblay, o “braço direito” do cardeal Richelieu. Eminencia (título reservado aos cardeais), pela ligação com o clero, e parda por causa da cor do hábito dos Irmãos Capuchinhos.

Leclerc foi homem de confiança de Armand Jean du Plessis, o cardeal de Richelieu, Duque de Richelieu e de Fronsac (Paris, 9/9/1585 a 4/12/1642), político francês, que foi primeiro-ministro de Luís XIII de 1628 a 1642. Foi arquiteto do absolutismo na França e da liderança francesa na Europa.

 

COMEÇO DE TUDO

Nos governos é possível identificar muitas destas “pessoas influentes” nos bastidores que acabam tendo peso nas decisões dos governantes. Em nossa região existem articuladores junto a empresários, aqueles que atuam na área dos contratos com os entes públicos, os chamados intermediários.

O problema é que muitas das “eminências pardas” saem do limbo, ou são flagradas em alguma “espertice”. Quando isto acontece, muitas vezes respiga em quem ocupa cargos de autoridade.