Search

Um ano de pandemia: Ondas de contágio e mortes refletem 365 dias de pandemia na Amesc

Neste dia 17 de março completa-se um ano da chegada da pandemia em Santa Catarina. Naquela quarta-feira iniciou-se um período marcado por insegurança, luto e mudanças. A rotina tornou-se bagunçada. Nada de sair sem máscaras, o consumo de álcool em gel deu um salto, o comércio viu seus lucros minguarem, o número de mortes por causa da doença cresceu mais e mais a cada dia e a população foi mandada para dentro de suas casas. 

Dias depois, em 22 de março, o primeiro caso de Covid-19 foi confirmado na Amesc, em Balneário Arroio do Silva. Naquela época, ninguém poderia imaginar a proporção que a situação tomaria. Em uma tabela divulgada naquela semana, nenhum outro caso tinha sido confirmado, mas 33 casos estavam sob suspeita e 96 estavam sendo monitorados. Araranguá tinha apenas 4 casos sob suspeição.

Em 1° de abril, foi a vez de Sombrio registrar seu primeiro paciente positivado. A paciente era uma mulher de 61 anos. Com o crescente temor de que os casos aumentassem, um centro de triagem foi montado no Hospital Dom Joaquim, no centro da cidade. 

Seis dias depois, Santa Rosa do Sul também notificou seu primeiro caso, uma mulher de 59 anos.

Já no dia 11 de abril, a primeira vítima fatal é registrada na região, uma mulher de 42 anos, professora, moradora de Sombrio. No fim do mês seria registrado o segundo óbito no município, um homem de 60 anos.

Daí em diante, os números foram se multiplicando.

Em 24 de abril, o primeiro boletim da Amesc foi publicado em seu site. O documento apontava 44 positivados na região, sendo que Ermo, Jacinto Machado, Morro Grande, São João do Sul, Praia Grande e Turvo ainda não tinham registrado casos da doença. Porém, Sombrio, Balneário Gaivota e Balneário Arroio do Silva já contabilizavam um óbito cada um.

Um mês depois, o número de positivados tinha quase quintuplicado. Eram 182 casos confirmados. Só em Araranguá, 44 pessoas já tinham sido infectadas. 

O primeiro óbito por Covid-19 na Cidade das Avenidas foi registrado em 10 de maio de 2020, somando-se às outras 18 que já tinham sido confirmadas na região.

Em 24 de junho, 384 pessoas já tinham sido positivadas na Amesc.

A primeira grande onda de contágio, porém, ainda não tinha chegado. Na primeira quinzena de agosto, a pandemia já tinha infectado 3.205 pessoas na região. A média de novos casos passou de 120 naquele período. Cinquenta e um óbitos foram contabilizados. No fim de novembro, a média de positivados passou de 180 casos.

Quando o período das festas de fim de ano começou, 157 óbitos já tinham sido registrados, 79 deles em Araranguá. Nesta época, 195 novos casos eram registrados diariamente, segundo a média, e 13.758 pacientes já tinham sido positivados desde o início da pandemia.

O ano virou, mas a pandemia continuou devastadora em 2021. No primeiro boletim divulgado no ano, no dia 4 de janeiro, 211 pessoas já tinham perdido a vida por conta da pandemia, e o número de casos ativos era de 778. 

Dias após o carnaval, no fim de fevereiro, uma nova onda de novos infectados atingiu com força a Amesc. O número de óbitos chegou a 250. Desde 1° de maio, quase que diariamente novas mortes são registradas. A média de novos casos voltou a subir, assim como a de casos ativos. Em 8 de março, o índice de óbitos chegou a 273, e uma semana depois, bateu 304.

Só nesta quarta-feira, dia 16, Araranguá contabilizou seis mortes por conta da pandemia, elevando o índice de mortes para 312.