Há um fato que assombra Maracajá já alguns dias. Uma família, que tem criação de gado, não tem respeitado os vizinhos e circula com os animais por cima das calçadas de propriedades privadas. Já que os animais defecam por onde passam, isso gerou incômodo em alguns moradores do bairro Centro, que inclusive se uniram para um abaixo assinado reivindicando que a família pare de circular com os animais.
Em um vídeo em que o Enfoque Popular e a Post TV tiveram acesso, uma das vizinhas, Marcela Mattos, registra o momento em que ela saiu na rua caminhando nesta quarta-feira, 10, e foi agredida por esta família com socos e tapas.
Segundo Mattos, o sentimento é de impotência e medo após a agressão. “Eu fui exposta. Quero que as pessoas se coloquem no meu lugar. Já é o 4º boletim de ocorrência que eu registro. Até a decisão do juiz eu não posso nem sair de casa”, conta a vítima.
Alguns boletins de ocorrência já foram registrados. A Post TV tomou conhecimento de dois pela Polícia Civil e mais dois termos circunstanciados pela Polícia Militar.
De acordo com o sargento Igor Pereira Pimentel, quando são registrados os boletins é verificado o flagrante de ameaças e lesões corporais pela PM, é lavrado um termo circunstanciado – O FAMOSO TC – e marcada a audiência entre as partes. Caso não haja o flagrante, o caso é encaminhado para a Polícia Civil.
Nesse caso, segundo o sargento, já existe uma audiência marcada com as partes por fatos anteriores, e há diversos boletins na polícia civil também. “Não tenho acesso para passar mais informações e os procedimentos que podem ser realizados pela Polícia foram feitos”, afirma.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Bruno Sinbaldini, a polícia recebeu neste período, três denúncias, tanto da PM quanto das próprias envolvidas que registraram. Ele confirma que os crimes praticados são de menor potencial ofensivo e geram um Termo Circunstanciado. “Agora, será feito este termo e as partes irão primeiramente para uma audiência de conciliação no Fórum. Se não houver conciliação, serão denunciados com imposição de pena ao final”, explica.
Agora, deve-se aguardar o desfecho na Justiça através das audiências.
Por: Natália Silveira
