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Vigilância Epidemiológica de SC confirma terceira morte de macaco por febre amarela no Estado

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) confirma o registro 

O animal morreu em Indaial no dia 31 de maio. A Dive reforça que os macacos não transmitem a febre amarela. “Eles são vítimas da doença e sinalizam a circulação do vírus na região. Por isso, ao encontrar um macaco doente ou morto, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser comunicada imediatamente”, afirma Renata Gatti, bióloga da Dive.

Conforme orientação do programa de Vigilância da Febre Amarela, a partir do local onde ocorreu o óbito, será aberto um raio de 300 metros para busca ativa de pessoas não vacinadas contra a doença e outras evidências de morte de macacos no entorno. 

A vacinação de casa em casa em Indaial já deve começar neste final de semana. Até o momento, a cobertura vacinal contra febre amarela no município está em 55,75%. “Precisamos que aquelas pessoas que ainda não se imunizaram contra a febre amarela, procurem um posto de saúde o quanto antes para receber a dose. Essa é a melhor forma de prevenirmos a doença”, explica Lia Quaresma, gerente de imunização da Dive.

Vacinação

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas de matas e urbana. A única forma de se proteger é através da vacinação. Todos os moradores de Santa Catarina, com mais de 9 meses de idade e que ainda não foram vacinados, devem procurar uma unidade de saúde para se imunizar contra a doença. Uma única dose é suficiente para proteger por toda a vida. No Estado, até o momento, a cobertura vacinal está em 74%. O ideal é vacinar, ao menos, 95% da população dentro do público-alvo.

Santa Catarina se tornou Área com Recomendação de Vacinação contra a febre amarela (ACRV) no segundo semestre de 2018. O município de Indaial estava no cronograma de ampliação do mês de outubro do ano passado. Além disso, foi realizada uma campanha de vacinação em todo o Estado entre os meses de março a abril, “Diante do contexto epidemiológico, nós já esperávamos que o vírus da febre amarela estivesse circulando pela região do Vale do Itajaí desde o início do ano”, explica Maria Teresa Agostini, diretora da Dive.

Fonte: Dive Santa Catarina