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ARARANGUÁ: Usuário de drogas simula sequestro

A madrugada e manhã desta quarta-feira, 10, foi agitada para as Polícias Militar e Civil de Araranguá, que investigaram um, então, sequestro. A primeira informação que a DIC (Divisão de Investigação Criminal) recebeu, foi de que os sequestradores teriam encaminhado uma mensagem para a esposa da vítima, anunciando o sequestro e pedindo resgate de R$ 10 mil.

Nesta quarta pela manhã, a PM informou a Polícia Civil de que o caso teria evoluído e que os sequestradores teriam encaminhado outras mensagens, inclusive uma foto da vítima no chão e de olhos fechados. Nas mensagens, os supostos sequestradores também tentaram negociação com a família.

O delegado da DIC, Lucas Fernandes da Rosa, reuniu a equipe de policiais para investigar, com intuito de esclarecer o fato. “Quando a gente ainda estava na Delegacia, inclusive o patrão da vítima registrava boletim de ocorrência naquele momento, recebemos outra informação de que a vítima estaria nas proximidades da plataforma em Balneário Arroio do Silva e que a motocicleta dele teria sido abandonada naquele local”, conta.

Segundo o delegado, ao chegar ao local informado, conversou com a suposta vítima. “Já na primeira conversa, senti que a versão que ele apresentava era fantasiosa. Uma hora ele dizia que tinham sido dois sequestradores, outra hora dizia que era um. Começou a contar os fatos meio que se perdendo nas palavras. Contava algo e logo se contradizia, se confundindo com a versão”, comenta.

Ainda assim, a Polícia Civil deu credibilidade à fala da vítima, pedindo que ele mostrasse todos os pontos que os sequestradores o levaram. “No caminho do percurso, que ele inventou, acabou confessando que tudo era uma farsa e que ele é usuário de drogas. Ele ainda contou que havia saído para fazer cobrança para o patrão, e com o valor recebido, teria gastado na compra de entorpecentes e para tentar justificar essa situação, ele simulou esse sequestro para tentar camuflar a recaída”, relata o delegado.

O homem vai responder por comunicação falsa de crime e receptação.

 

 

Por: Natália Silveira