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Pragmatismo x mudança; parceria Dimasa x Autofácil; as chapas de Ermo; e outros temas

O GOVERNO MAIS PRAGMÁTICO DE TODOS OS TEMPOS

 

Para analisar o atual governo, é preciso antes voltar um pouco atrás no tempo, mais especificamente, às eleições de 2016.

Quem hoje reclama que o prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP) não faz um governo dinâmico, inovador, ágil, diferente, deve ter esquecido que a campanha não prometia isto.

No período eleitoral só se falava em salvar a cidade do rombo dos precatórios, que passavam dos R$ 50 milhões. Era dito que o município estava praticamente ingovernável.

Este clima de pânico favoreceu a dupla Mariano/Primo Júnior, que venceu com folga aos segundos colocados, Anísio/Rony, porque estes eram muito novos. As pessoas votaram em quem já tinha governado em dois mandatos (e tinha sido vice em outros dois). O clima de terra arrasada deu ao atual prefeito uma vitória tranquila, folgada.

E era grave mesmo. Os precatórios, fora os do Samae, chegaram à casa dos R$ 70 milhões (quase 8 meses de um orçamento).

Nos 2 primeiros anos de governo, o paço municipal gastou sua energia praticamente toda, para acertar estes precatórios. E virou o jogo, ajustou, renegociou, pagou parte deles, rediscutiu valores na Justiça. E cumpriu bem este papel. Araranguá deve hoje, 5 de junho, metade do que devia nas eleições, e 37% do teto máximo do valor devido.

Hoje, o conjunto da dívida é de R$ 26.242.113,69. O Samae tem um único precatório, de R$ 13.404,37. Ou seja, Araranguá está perfeitamente governável.

 

OBRAS A ‘PASSO LENTO’

 

O ano eleitoral, em 2016, foi marcado pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) – eleita em 2014 e deposta em 31/08/2016. O país estava mergulhado em uma crise financeira.

Araranguá havia sido atingida em cheio, porque o prefeito Sandro Maciel era do PT, e havia aproveitado o trânsito em Brasília para encaminhar muitas obras federais. Obras que depois viraram seu pesadelo. No bojo da Operação Lava Jato, a crise econômico-política do país resultou em 22 mil obras paralisadas em todos os cantos do Brasil.

Em Araranguá, não foi diferente. Maciel, que havia surfado na onda de ter um governo aliado, foi contemplado com recursos para uma nova escola no Jardim das Avenidas (mais de R$ 4 milhões); Centro de Convivência da Melhor Idade (emenda de R$ 300 mil de Jorge Boeira [PP], e R$ 1,1 milhão em recursos próprios); Arena multiuso (emenda de R$ 3,2 milhões de Jorge Boeira [PP] e apenas R$ 200 mil do caixa); uma ciclovia para o Morro dos Conventos (R$ 2 milhões); mais 4 postos de saúde novos (R$ 2 milhões). Só nestas obras havia mais de R$ 12 milhões em dinheiro da esfera federal. A queda de Dilma fez paralisar as obras, convênios foram congelados. Afora as Unidades de Saúde, todas as demais obras ainda não foram concluídas.

 

ESTILO CONHECIDO

 

Paralelo a isto, neste terceiro mandato, Mazzuco recebeu convênios, fez financiamentos, bateu na porta do Governo do Estado, e tem 170 obras novas em andamento ou executadas.

Não é o governo dos sonhos, deixou a desejar em diversos setores, não é ágil, demora 1 ano para tapar 1 buraco, o prefeito centraliza tudo em torno dele, mas, é exatamente este o governo que foi eleito.

Pragmático, sem emoção, sem surpresa, sem suspenses. Ele é como é. Foi eleito assim, não disse que seria diferente. Reduziu muito os cargos (tem vereador que reclama agora, mas se estivesse no governo passado, teria um infarto). Mariano, praticamente, não teve oposição. Não é de mudar quem ocupa cargos, tem praticamente o mesmo secretariado do início do governo. O governo que está aí é o que foi eleito.

Reclamar, xingar, ficar insatisfeito é do jogo, mas mudar mesmo, agora é só nas urnas. Há uma chance aberta para mudança, para buscar um projeto diferente do atual.

Se for eleito novamente, este governo seguirá praticamente a “mesma receita de bolo”. Mariano é pragmático.

 

 

MDB E PP JUNTOS NO ERMO

 

Em Ermo, está praticamente definida a disputa para as eleições deste ano. Pela chapa de situação deve tentar a sucessão de Zica (PSD), uma chapa com Paulinho Dellavechia (MDB) e Édson Zauer Leonardo, o Bafinho (PP), com apoio do PSD. A aliança será mantida e o PSD, que comandou por dois mandatos o município, com apoio de PP e MDB. Agora é a vez de inverter os apoios.

Pela oposição, os nomes deverão ser o do ex-prefeito Marcos Leone de Oliveira (PSDB) – foto – e o vereador Luciano Domingos, o Canário (PDT), de vice. Como Marquinhos, praticamente sozinho perdeu para Zica por poucos votos, agora, tem boas chances de vitória.

 

 

PARCERIA DIMASA E AUTOFÁCIL

 

Duas empresas unem esforços e criam um novo negócio. A Dimasa, da empresária Fátima Leite (Grupo Menegalli) e o empresário Alexandre Scarabelot (Xande da Garden), da (Autofácil) criaram uma nova empresa, a FX Veículos, que atuará na comercialização de veículos multimarcas (usados).

A empresária Fátima Leite irá gravar um vídeo, que será divulgado na segunda-feira (8), em que anuncia a parceria comercial.

Outra mudança na Dimasa é a contratação do novo gerente de vendas para a Dimasa, Gabriel dos Anjos Rocha, que trabalhava no Grupo Santa Luzia.

 

“EU JÁ SEI A RESPOSTA, MAS VOU PERGUNTAR”:

Será que os comandantes não sabiam que os respiradores comprados junto à Veigamed e Edera não serviam para atendimento à covid-19, que eram de transporte?