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MARACAJÁ PODE TER PSDB/PSD/MDB; ADIADA AGENDA DO PSL COM MOISÉS; E MAIS

PSDB PERTO DE MDB/PSD
Em Maracajá, PSDB, PDT, PT e PP tem uma reunião agendada para a próxima quinta-feira (6), 19h 30min.
Esta conversa é para tentar convencer o PSDB a participar desta chapa, que já tem Antônio Carlos “Cacaio” Oliveira (PP) como pré-candidato a prefeito, com o nome do ex vice-prefeito Luiz Ivalnei “Neguinho” Martinello (PSDB) como vice.
Neguinho era o nome preferido do prefeito Arlindo “Lale” Rocha (sem partido) para ser seu sucessor, isto ele nunca escondeu. Porém, depois que o partido perdeu Lale como filiado, o ninho tucanos ficou meio “abandonado”.
Foi neste momento que o vereador Fabrício Estevam de Oliveira, o Fabrício do Quina, entrou em ação. Ele segurou o PSDB, que estava à deriva, em comum acordo com Neguinho. E montou um time. E este time é próximo do vereador, que tem a maioria entre as lideranças.
O próprio Neguinho admite que a decisão de coligação do partido depende de Fabrício, que não esconde a inclinação de fechar com MDB/PSD.
O grupo já tem o nome do ex-prefeito Wagner da Rosa (MDB) e Anibal Brambilla (PSD) como pré-candidatos. Neste caso, Fabrício do Quina (PSDB) passaria a entrar a lista de pré-candidatos a vice-prefeito na chapa, que será definida mais à frente.
Ainda que o PP ofereça a vaga de cabeça-de-chapa ao PSDB, o que é bem difícil, ainda assim a decisão passa pelo grupo de Fabrício.

 

O QUE DIZ O PDT?

“Como já mencionado desde o nosso último contato: é muito provável que o partido irá disputar a majoritária. Temos nomes à disposição para a disputa, tanto da proporcional quanto à majoritária. Estamos atentos a sinalização de grande parte da população que almeja mudanças. Acreditamos que é necessário darmos essa opção aos munícipes construindo um elo junto a sociedade para que todos tenham espaço e participação de forma igualitária. Até o presente momento, dos sete partidos envolvidos na disputa eleitoral no município, dois deles entraram em contato conosco. Continuaremos exercendo a democracia, escutando e dialogando com todos que nos procurarem. Desde já adianto que, o PDT está trabalhando intensamente para aplicarmos as novas e boas práticas na política, não almejamos trocas de favores em prol de projeto político”, disse o pré-candidato Matias José Matias.

 

COM TRÊS CHAPAS
A eleição poderá ter três chapas. Se fechar PP/PDT/ PT, com Cacaio candidato, e MDB/PSD/PSDB, com Wagner candidato, o vereador Volnei Rocha (PSL), que deixou o MDB, deve ser a terceira via destas eleições.

 

OUTRO ADVOGADO
A coluna apurou que o PSDB de Araranguá tem 3 e não 2 nomes para compor uma chapa majoritária. Além da presidenta Sarah Maciel, e do advogado André Alves, o advogado Jefferson da Costa Dannus, o Tite, também deixou o nome à disposição do partido para estas eleições.

 

ADIADA REUNIÃO DO PSL
Foi suspensa a reunião com o govenador Carlos Moisés (PSL), marcada para esta quarta-feira (5), com os pré-candidatos a prefeito e direção do PSL da Amesc. Surgiu um compromisso na capital federal e este compromisso fica adiado. O deputado federal Fábio Schiochett (PSL) viaja com o governador.
Estavam agendados para ir até o Palácio da Agronômica, o presidente José Pereira e o pré-candidato Rodrigo Turatti, de Araranguá; Evandro Scaini, pré-candidato do Arroio; prefeito de Praia Grande, Henrique Maciel (PSL), entre outros.

 

AINDA A SAÍDA DO PSD
A nota divulgada ontem sobre a entrega do cargos do PSD ao prefeito de Araranguá, Mariano Mazzuco Neto (PP), rendeu uma extensa nota de esclarecimento de Adércio Velter (PSL).
A nota “Quatro menos um” dizia que:

“O partido colocou à disposição o cargo de Chefe do Serviço de Compras do Samae, ocupado por Derli da Silva Cândido, mas esta preferiu não assinar. Ela irá discutir sua situação direto com a Administração, porque o cargo foi indicado por Adércio José Velter, que há época era do PSD, mas que se filiou ao PSL. Portanto, o PSD entregou o cargo e o paço municipal é quem irá decidir se fica ou não com Derli neste posto”.

 

A NOTA NA ÍNTEGRA:

“Na publicação do Post Notícias do último 03/08, onde meu nome foi citado, solicito espaço para esclarecimentos por entender que a matéria deixou dúvidas quanto à minha situação de filiação. Esclarecimento Público: Eu nunca fui filiado ao PSD. Trabalhei nas eleições municipais no projeto da coligação pelo partido como coordenador dos vereadores (mesma função que já havia realizado em 2012 na composição César e Anísio). Isso é fato. Entretanto, importante registrar que, na campanha do ano 2016, muito embora eu tenha preenchido a ficha para eventual filiação no PSD, este não encaminhou o registro legal. Em 2019, a convite de lideranças locais, fiz meu registro no PSL, pois minha filiação partidária ainda permanecia no MDB – registro feito em 2012.
No início do ano 2020, outra vez fui procurado pelo presidente do PSD, que formulou convite para repetir a coordenação vitoriosa de outrora na campanha eleitoral da proporcional no pleito do corrente ano, bem como, segundo o presidente, havia a intenção da inclusão do meu nome na lista dos possíveis pré candidatos a vereador, solicitando então que novamente fosse preenchido ficha de filiação partidária. Já no mês de abril do corrente ano, a pedido do senhor presidente do PSD local, foi feito assinatura da ficha de filiação da minha esposa Derli e o devido registro no cartório eleitoral (até então sua filiação era no PSDB). Quando chegamos no mês de julho – período regular para desincompatibilizar da função com vistas a participação do pleito eleitoral como pré-candidato a vereador, minha esposa não se sentiu à vontade com a possibilidade de concorrer a uma vaga no Legislativo municipal, pois como uma campanha eleitoral exige muita exposição pública e contato com pessoas, isso com certeza a colocaria em risco de se contaminar com o COVID 19, fato muito grave para qualquer pessoa, mas, no caso dela, com um agravante, Derli é cuidadora da mãe que é pessoa idosa. Assim, em conversa com todos do grupo PSD, ficou então decidido que eu – Adércio Velter – seria o pré-candidato a vereador por Araranguá. Ocorre que, passados dois dias do anúncio público da minha pré-candidatura, o partido verificou que novamente não havia realizado o meu registro oficial no cartório eleitoral, ou seja, minha filiação permaneceu no PSL, inviabilizando a possível luta naquele partido por uma cadeira no Legislativo. Para piorar, mesmo sem a minha filiação regular, o partido ainda havia lançado meu nome da executiva provisória como vogal, fato que o próprio estatuto não permite. Bom, como já havia a exposição pública da minha pré-candidatura, fato que repercutiu muito positivamente na sociedade local, inclusive com muitas pessoas me procurando para parabenizar e fazendo demonstrações públicas nas redes sociais da enorme aceitação que meu nome obteve, resolvi manter a decisão de seguir com o projeto, contando agora com a chancela do PSL local e estadual. Diante desse imbróglio todo, importante enfatizar que, em nenhum momento provocado por mim, seguirei como pré-candidato a vereador por Araranguá pelo PSL, partido que estou regular desde 2019” – Adércio Velter.

 

ESPERA O PAÇO
Houve quem cobrasse de Adércio sobre a postura, que perguntou se ele trocou de partido para negociar cargos. Ele explica que nunca mudou de partido, porque nunca foi filiado ao PSD.

“Logo, como trabalhei bastante naquela eleição, eu disse a eles que vamos aguardar a decisão do Paço Municipal”, complementou Velter.