Quem acompanhou a coluna de 11 de junho já sabia que tinha “feito água” o acordo entre PSDB e Podemos para uma aliança nacional. A coluna trouxe a manchete “PSDB tentou “engolir” o Podemos e Renata Abreu deve fechar a porta”. A coluna antecipou o fim do namoro entre as siglas após as convenções do PSDB terem colocado em votação apenas a intenção de incorporação do Podemos pelo PSDB.
Na sexta-feira (14 de junho), coube a presidente do PSDB 45, Marconi Perillo, o anúncio de que chegava ao fim o processo para ambas as siglas. Ser incorporado pelo tucanos não interessava ao Podemos 20 – que já havia incorporado PHS e PSC, para se fortalecer.
Foi muito mal recebido o resultado da convenção tucana que aprovou a “incorporação do Podemos”, diferente do que havia sido discutido nos bastidores entre Perillo e Renata Abreu. Havia a expectativa de que houvesse uma fusão com criação de um novo partido, ou mesmo a incorporação do PSDB pelo Podemos, não como foi encaminhado.
O PSDB refluiu da ideia porque a fusão abriria a possibilidade de saída – sem risco de perda de mandato – de todos os 28 deputados federias – 14 de cada partido, e 7 senadores, 4 do Podemos e 3 do PSDB. A incorporação poderia prejudicar o Podemos, já que os parlamentares do PSDB ficariam amarrados, mas o partido incorporado abriria as portas para seus parlamentares saírem agora, sem necessidade de esperar a janela de março/abril de 2026.
Havia a possibilidade de criação de uma super federação, com PSDB e Podemos, e mais MDB e Republicanos. Agora, com este fim de namoro anunciado por Perillo, todos ficam abertos a novas possibilidades. O certo é que ambos os partidos devem buscar outros aliados para evitar dissabores nas eleições de 2026.
Relembre o que disse a coluna:
PSDB tentou “engolir” o Podemos e Renata Abreu deve fechar a porta; e outras informações
