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📝 Porta de Entrada para os Direitos: Balcão da Cidadania já atendeu mais de 300 pessoas em Araranguá só em 2024

Na sede da Câmara de Vereadores de Araranguá, um serviço discreto, mas essencial, tem mudado a realidade de quem enfrenta dificuldades para acessar serviços públicos: o Balcão da Cidadania. Com mais de 300 atendimentos registrados apenas em 2024, o espaço gratuito tem sido uma ponte direta entre a população e seus direitos básicos.

Localizado no hall do Legislativo, no bairro Urussanguinha, o Balcão auxilia cidadãos na emissão de documentos, agendamentos e orientações sobre políticas públicas. Entre os serviços mais procurados estão o agendamento de carteiras de identidade, emissão de certidões negativas, impressão de contas de água e luz, IPTU, IPVA, currículos e até serviços de achados e perdidos.

Só neste ano, segundo a Polícia Científica de Araranguá, foram 11.723 agendamentos e 9.627 carteiras de identidade emitidas, número que revela o quanto o processo digital ainda representa um desafio para muitas pessoas — especialmente idosos e cidadãos com pouca familiaridade com a internet.

É aí que o Balcão entra em ação. Débora da Luz Soares, responsável pelos atendimentos, reforça a necessidade de trazer documentos atualizados e em bom estado, como a certidão de nascimento ou casamento.

“É uma boa ajuda, muito importante”, diz o casal Osni Pinheiro e Maria Bernadete, moradores do bairro Campo Verde, que usaram o serviço para solicitar suas novas identidades.

Além dos serviços administrativos, o Balcão também fortalece a cidadania ativa: por meio do Banco de Ideias, os moradores podem enviar sugestões e propostas diretamente aos vereadores.

Para o presidente da Câmara, vereador Paulinho Souza, o projeto vai além da burocracia.

“O Balcão da Cidadania foi criado para acolher e apoiar quem muitas vezes não tem acesso a um computador, facilitando a emissão de documentos e o acesso a orientações importantes”, destacou.

O Balcão da Cidadania funciona de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h, e segue firme como elo entre o cidadão e o poder público — com acolhimento, praticidade e respeito.