Na última sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Maracajá, que aconteceu na última segunda-feira (9/12), o tom foi de despedida. Isto porque no momento da palavra livre, 8 dos 9 vereadores falaram sobre sua trajetória no mandato, já que estão deixando a Casa. Apenas a vereadora Lane Dassoler (MDB) permanece no Poder Legislativo na legislatura 2025-2028.
Todos vereadores falaram de sua atuação e da relação com os colegas vereadores, e ainda houve um agradecimento aos servidores (concursados e comissionados) pelo apoio durante estes 4 anos.
Não voltam Edilane (União Brasil), Rodriguinho (União Brasil) e o presidente da Câmara, Alex Cichela (Podemos) que concorreram na chapa majoritária; Valmir Carradore (MDB), Matias (PP) e João Rocha (PL) que não se reelegeram; e Cristiano Rocha (MDB) e Pita (MDB) que não concorreram.
VETOS E PROJETOS
Mais uma vez um veto do prefeito Aníbal Brambila (PSD) foi rejeitado pelos vereadores. O projeto do vereador Matias José Matias (PP), que substitui sinais sonoros por sinais alternativos no ambiente escolar para portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O paço municipal entendeu que era matéria financeira (que gera gastos aos cofres) e vetou. O veto chegou à Câmara e foi derrubado com quase todos os votos – menos de Lane Dassoler (MDB).
Também foi aprovada a alteração da planta genérica de vereadores para atender uma sentença judicial. Um litígio que se arrastava desde de 2017 determinou que uma área considerada rural passasse a ser urbana, área esta que pertence à SBM e Setep. Com isto, os cofres públicos irão receber a diferença de valor.
A prova de que apenas 5% de margem de manobra no orçamento força o Poder Executivo a ter que passar pela Câmara de Vereadores. Para fechar as contas no final do mandato os vereadores precisaram aprovar diversas suplementações orçamentárias – de R$ 140 mil, de R$ 100 mil, de R$ 1.052.000,00 e R$ 1.056.000,00.