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Ideias x cadeiradas; fim do prazo pra trocar candidatos; e mais bastidores da eleição na Amesc

DATENA AGRIDE MARÇAL: A CRÔNICA DA AGRESSÃO ANUNCIADA

Assim pode ser definida a agressão com uma banqueta durante o debate da TV Cultura entre candidatos a prefeito de São Paulo. José Luiz Datena (PSDB) não resistiu às provocações de Pablo Marçal (PRTB) e partiu pra cima, o atacou com uma banqueta. Não seguiu a agressão porque foi impedido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), justamente o candidato indicado por Jair Bolsonaro (PL).

A estratégia de agredir verbalmente e buscar o limite dos adversários deu certo, porque gerou o fato político desta campanha. Foi uma cena grotesca, digna de um espetáculo circense, ou daqueles programas de auditório que consagraram o apresentador Ratinho. Baixaria pura, imperdoável.

Duas análises precisa ser feitas.

1) A política: É preciso ver se Marçal capitaliza votos a partir da “vitimização” decorrente desta agressão ou se tem prejuízos (para qual dos dois, Marçal que disputa a ida para o segundo turno, ou Datena, que não está na disputa direta).

Será o “efeito facada”?, como aconteceu com “Bolsonaro” em 2020? Ou é o efeito “prisão política” vendido nestas eleições pela candidatura de Vaguinho Espíndula (PSD), que colocou Clésio Salvaro como vítima de perseguição. As pesquisas mais recentes mostram que a população comprou esta ideia e o candidato de Bolsonaro em Criciúma, Ricardo Guidi (PL), perdeu a liderança neste momento da eleição. Somente uma prova mais concreta de participação do prefeito preso no “esquema das funerárias”, pode reverter o jogo.

2) A dos limites: Será que tem como manter este formato de debates entre candidatos em que as agressões pessoais se sobressaem às propostas. O povo em geral gosta deste formato, mas quem sabe os veículos de comunicação terão que fazer novas regras para evitar este tipo de debate de baixo nível.

 

DATA FATAL

A partir desta segunda-feira (16/9), não é mais permitida a troca de candidatos. Ou seja. Caso os candidatos atuais com candidaturas em contestação sejam impedidos pela Justiça Eleitoral, só resta seguir com as candidaturas sub judice. Ou seja. Muitos podem ser eleitos e mais na frente terem sua chapa de campanha cassada.

Onde a eleição é em primeiro turno, o cancelamento de votos tem 2 implicações. Caso um candidato consiga 50% dos votos, a eleição pode ser cancelada e remarcada para nova data.

Se o vencedor fizer menos de 50% é possível que o segundo (a) colocado (a) seja eleito. Portanto, lutar para ser o segundo colocado, pode significar vitória mais adiante.

 

ASFALTO EM PAUTA

Em seu programa eleitoral de rádio, o prefeito César Cesa (MDB) salientou que fez mais de 100 km de pavimentações sem utilização de financiamentos – tudo pago. Em seu programa, a candidata a prefeita Andresa Ribeiro (PL) defendeu que Araranguá tenha uma usina de asfalto própria, assim como aconteceu em Meleiro na gestão de Eder Mattos (PL), e que reduziu 50% dos custos.

 

ARARANGUÁ (15 CADEIRAS)

A bolsa de apostas para as eleições proporcionais é de que a base governista pode conseguir de 10 a 12 cadeiras, com a oposição ficando com 3 a 5 cadeiras. Por esta conta, MDB, Republicanos, PSD e União Brasil esperam conquistar 10 a 11 cadeiras – PDT poderá disputar uma cadeira; PP e PL podem fazer de 3 a 5 cadeiras; e ainda o PT, busca uma cadeira. A legenda deve ficar em 2400 votos e 480 votos no mínimo para eleger um vereador.

 

ERMO (9 CADEIRAS)

Na bolsa de apostas destas eleições para vereador no Vale do Araranguá, um dos municípios que tendem a ter a Câmara com maior desproporção entre candidatos eleitos pela situação e oposição é Ermo. Se as estimativas derem certo PL (2), PSD (2), MDB (2), PDT (1) e Republicanos (1) podem fazer 7 cadeiras; PSDB (1) e PT (1). E ainda, segundo as apostas, caso, o PL consiga fazer a terceira cadeira, PT e PP podem ficar de fora. A estimativa é de que a legenda seja de 277 votos, e 55 votos individuais no mínimo para eleger um vereador (cláusula de barreira).

 

FUNDOS DE CAMPANHA PL/PP

Em Araranguá, a campanha de Andresa Ribeiro (PL) e Márcio Tubinho (PP) foi a que recebeu os maiores recursos do Fundo Eleitoral. Recebeu do PL nacional R$ 500 mil para a campanha. O Progressistas nacional entrou com mais R$ 46.550,00. O total de recebimentos é de R$ 546.550,00, valor maior até do que o valor permitido de gastos, cujo teto é de R$ 542.103,20.

 

FUNDOS DE CAMPANHA MDB/PSD

César Cesa (MDB) e Tano Costa (PSD) receberam do fundo eleitoral R$ 100.210,00. Deste valor são R$ 40 mil vindos por meio do Fundo Eleitoral.

 

FUNDOS DE CAMPANHA PT/PSOL

A campanha de Sayonara (PT) e Karen Scherer (PSol) já recebeu R$ 76 mil. Em recursos. Destes, R$ 74.000,00 advém do Fundo Eleitoral.

 

FUNDOS DE CAMPANHA SDD

Alcir Marcos (Solidariedade) e Evelise Maciel(Solidariedade) receberam R$ 23.000,00 em doações do Fundo Eleitoral.

 

DECLARAÇÃO DE BENS EM MARACAJÁ

Anibal Brambila – Trabalho e força por Maracajá – R$ 838.916,95;
Cacaio de Oliveira (PP) – Maracajá para Todos – Não há bens a declarar;
Edilane Rocha – União Brasil – R$ 380 mil.