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Relembre os erros do passado e evite-os no futuro.

Em “O Colecionador de lágrimas” romance ficcional escrito por Augusto Cury, publicado pela Editora Planeta. Traz o passado de referência para que erros não sejam repetidos.

 

A trama nos apresenta Júlio Verne, um professor universitário especialista em Segunda Guerra Mundial. Seu principal foco de pesquisa é o Nazismo. Ele é um homem tranquilo que desfruta de uma boa vida ao lado da esposa Kate.

 

Contudo, sua vida começa a ser modificada quando pesadelos tenebrosos, em todos ele se torna uma testemunha visual das mazelas cometidas pela SS. Esses pesadelos começam a tomar uma proporção exagerada, e seu sono começa a ser perturbado, o que o faz não querer mais dormir. A saúde mental dele começa a ser questionada, não apenas pelas pessoas ao seu redor, mas por si mesmo.

 

Augusto Cury é aclamado pelos seus livros de autoajuda, soube como prender o leitor dentro da narrativa, seu trabalho de pesquisa também deve ser aclamado. No entanto, a trama ficcional em si contém furos gravíssimos, que licença poética alguma é capaz de corrigir. Muitas situações não são explicadas ou desenvolvidas do modo que deveria, Júlio tinha tudo para ter uma melhor interação, diálogos mais fortes e um cenário bem mais desenvolvido, visto que ele está em um Campus universitário.

 

Os dados históricos apresentados na narrativa valem muito a leitura, bem como algumas partes impactantes narradas, mas, infelizmente são as únicas coisas que realmente deixam a trama interessante.

 

Boa leitura!

Mari Vieira