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PM divulga relatório de ações na Câmara de Vereadores

Durante a sessão da última quarta, 17, representantes do comando do 19º Batalhão da Polícia Militar de Araranguá, apresentaram os detalhes das ações dos últimos meses. A pedido da própria PM o espaço para a participação foi concedido ocupando a mesa diretora o tenente Coronel Marcelo Zanette – que comanda a polícia, e o subcomandante Major Diego Schwartz.

 

Durante a prestação das informações o Ten. Cel. Zanette apresentou detalhes do chamado “Plano de Comando” que servirá de diretriz para as ações da Segurança Pública nos próximos anos.

 

“A população catarinense tem relação de confiança com a PM, principalmente em situações de crises. É um dos órgãos de mais confiabilidade na segurança pública. Falar que somos uma polícia que cuida apenas da segurança pública é muito pouco. Nossa atuação é mais abrangente e a população pode contar conosco pois essa é uma das nossas missões, principalmente quando não há órgão competente para determinada situação”, descreveu.

 

Segundo o comandante, um dos objetivos principais das ações é manter a ordem pública e a divulgação como a realizada para os vereadores o objetivo de tonar a comunidade mais próxima da PM.

 

 

Números

 

A região do 19º Batalhão de Araranguá, com as três companhias de Turvo, Sombrio e Araranguá conta com um pouco mais de 200 policiais efetivos, atuando na frente ostensiva e preventiva através de diversos programas de engajamento com a população.

 

No Anuário Brasileiro de Criminalidade do ano passado, conforme explicou o comandante, Santa Catarina e, consequentemente, a região do Extremo Sul, tem ótimos números sendo considerado um dos estados mais seguros do país. No entanto, na região de Araranguá, a criminalidade aumentou em 2023. Zanette relatou que alguns crimes houve aumento de 10% como é o caso dos furtos, tráfico de drogas e violência doméstica.

 

Outra questão apresentada pelo comandante chamou a atenção dos vereadores: a interdição do Presídio Regional. É que a Policia Militar realizou mais de 1160 prisões ano passado e boa parte dos criminosos não pode ser recebida na unidade.

 

“É preciso resolver a situação do presídio, inclusive, em outras cidades como Criciúma a criminalidade diminuiu os índices depois que os problemas do presídio foram resolvidos”, exemplificou o comandante sugerindo ainda que a pauta seja defendida pelos vereadores na casa.