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Maracajá – Como fica o quadro após as filiações de 6 de Abril?

Algumas mudanças articuladas mexeram com o tabuleiro político nesta reta final há 6 meses das eleições porque há a obrigatoriedade de filiações para garantir possibilidade candidatura nas próximas eleições. Por isso, a correria também para aproveitar a janela de 30 dias para troca de partido – que se fechou sábado (6).

A vereadora Edilane Rocha Nicoleite poderia ter mudado de partido quando houve a fusão PSL-Democratas, mas ficou no novo partido, o União Brasil, para onde também levou o ex presidente da Câmara Rodrigo Xavier da Silva, o Rodriguinho da Garajuva, que deixou o PDT. O PP levou Matias José Matias, eleito pelo PDT. O PL levou João Rocha, eleito pelo PSDB em 2020. Alex Cichela, eleito pelo PSD, se filiou ao Podemos. Foram estas as 5 alterações em relação às eleições de 2020.

MDB permaneceu com seus 3 vereadores (Valmir, Lane e Cristiano) e PP com seu vereador (Valmir Pita).

 

PSD – Fez poucas filiações de peso na vinda de Júlio Garcia (PSD), mas depois nas próximas 48 horas conseguiu ampliar seu time para fazer uma nominata e inclusive abrir nomes para outras siglas possíveis aliadas.

Antes das eleições o governo já havia trazido do MDB Edinei Rocha e a suplente Cleiane Pereira de Souza (ex MDB), atual diretora de Educação.

Agora, na reta final, do MDB filiou o suplente Nego da Fruteira, Maria Lúcia Rocha (irmã da primeira dama), a esposa do suplente Vilmar Leandro, e o irmão de Cleiane, Cleiton para serem pré-candidatos a vereador, e Dainy (esposa do Zica e prima de Everaldinho).

O time já tinha o ex prefeito e ex presidente da Câmara Preto Ramos.

Do PP, o PSD já havia tirado a secretária de Administração Rejane Pereira e o ex presidente da Câmara Vladimir Bittencourt.

Deixou ainda o cargo para ser pré-candidato o diretor de Agricultura Jucemar Gonçalves (Má).

A tendência é de uma chapa Brambila (PSD) e Neguinho (PL) pelo que ficou alinhado, há menos que o PL bata o pé para ter candidato e contar com apoios de MDB e PP, o que parece difícil no momento.

Na reta final, Daniel Mendonça (Daniel Automóveis), um dos nomes de pré-candadato a prefeito do Podemos deixou o partido e voltou a se filiar no PSD para ser candidato a vereador.

 

PL – O partido, sob o comando do ex vereador Fabrício Estevam, Fabrício do Quina, é fruto da saída do grupo do PSDB, inclusive do ex presidente da Câmara João Antônio da Rocha, o João Cazuza, e do ex vice-prefeito Luiz Ivalnei Martinello, o Neguinho. Sinais de que o PL pode ir com Brambila é a filiação da bióloga Gisele Dal Pont (ex PP) que também se coloca como opção para vice ou candidatura para vereadora, e do suplente do PSD, Valmir Pedro, o Mica.

O PL pode ser vice de Brambila com Neguinho ou mesmo puxar uma chapa com apoio dos grandes partidos.

 

União Brasil – Edilane Rocha é irmã do vice-prefeito Volnei Rocha, que foi para o MDB. Caso Volnei não seja candidato, o União Brasil deverá apoiar a reeleição do prefeito.

 

MDB – Ganhou a filiação do vice-prefeito Volnei Rocha e segue com Vagner da Rosa e Rudi Dassoler como nomes para majoritária. Se houve uma aliança com o PP e Podemos, há possibilidade de atrair o Podemos e o PT para composição.

 

PP – Filiou Matias José Matias, o que leva o partido para o campo da oposição ao prefeito Brambila. Havia a expectativa de Cacaio de Oliveira ou Gisele Dal Pont como nomes para composição como vice, mas Gisele, que não quer ser oposição a Brambila, se filiou ao PL.

O PP tem chapa pronta e tem 2 ex prefeitos para colocar em campo, Antenor Rocha, o Tata, mais disposto a ser nome para prefeito, e Cacaio, que queria ser vice de Brambila. O novo cenário pode aproximar PP e MDB (sempre difícil). Matias chega também para ser nome para composição majoritária.

 

PDT – Com a saída dos 2 vereadores, Rodriguinho (União Brasil) e Matias (PP) o PDT ficou com o suplente Daniel de Souza, o Chicão, que iria para o PSD, mas ficou para segurar o PDT para ser aliado do prefeito Brambila.

 

Podemos – Ganhou Alex Cichela, que deixou o PSD e o prefeito sem vereador na Câmara, e perdeu Daniel Mendonça na reta final. Tem ainda os suplentes Cleber Darolt (ex PSD) e Caco Rocha (ex PSL). O partido é uma dissidência do atual governo.

 

PT – Tem o sempre lembrado ex vice-prefeito Everaldo Joao Pereira, o Everaldinho, que pode compor com PP ou MDB. Só irá com o governo se o PL não estiver. A tendência é estar longe do PSD visto que o partido tem defensores ferrenhos do bolsonarismo, como o prefeito Brambila e a primeira dama Claudete.