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MARACAJÁ: Água da Casan segue como calo do município; e as críticas ao atual governo

As críticas ao trabalho da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) dominaram o debate durante a segunda sessão da Câmara de Vereadores de Maracajá. Na sessão de segunda-feira (19), o prefeito em exercício Volnei Rocha (Republicanos) falou da reunião que havia acontecido em Forquilhinha com a Casan para buscar uma solução para a constantes falta de água no município, sobretudo na divisa entre ambos os municípios. Foi dado novo prazo para mudar de local a adutora que rompeu e deixou os moradores desabastecidos. Fala-se em 90 a 120 dias para solução do problema.

O vereador Alex Cichela (PSD), presidente da Câmara de Maracajá, também recebeu informação de que houve uma melhoria por parte da Casan que beneficia as comunidades de Sangão Madalena e Espigão da Toca. A água vem do Verdinho (Criciúma) e chega sem pressão. Com este serviço da Casan dede equacionar o problem.

Pressão, aliás é o que as lideranças tem feito por conta da necessidade de investimentos para levar água onde não chega e melhorar a distribuição onde já existe. O vereador Matias José Matias (PDT) chegou a dizer que a reunião com a Casan em Forquilhinha teve pouca representatividade do município para pressionar a Companhia.

 

Sem destaque para o vice

O prefeito em exercício de Maracajá, Volnei Rocha (Republicanos), participou da sessão da Câmara de Vereadores e ouviu anseios dos vereadores sobre a necessidade de liberação de vaga para estudantes da rede privada em ônibus do município que se desloca para Criciúma e Araranguá.

O vereador Cristiano Rocha (MDB) também atenção com a Segurança Pública, embora seja uma questão do Governo do Estado, pediu apoio do prefeito Volnei.

Sem muita tinta na caneta, Volnei, assumiu na última semana sem muito alarde para o prefeito Aníbal Brambila (PSD) viajar para o exterior, ficou de ver se é possível fazer algo.

Aliás, o vice-prefeito assumiu o cargo de prefeito porque é necessário quando o prefeito se afasta para fora do país.

Quem verifica o portal do município e as redes sociais de Maracajá pode verificar que o vice-prefeito Volnei Rocha (Republicanos) sequer teve a foto da transmissão de cargo publicada. O que aparenta é que a comunicação da Prefeitura não deve mesmo dar destaque a nenhuma ação de Volnei Rocha, já que a relação entre o prefeito e o vice-prefeito está estremecida e não é segredo para ninguém.

 

Ex aliados criticam espaços do MDB no governo

Um dos alvos dos vereadores que mais criticam o prefeito Aníbal Brambila (PSD) tem sido Cleiane Pereira de Souza, que é a primeira suplente de vereadora pelo MDB – fez 210 votos em 2020. Mesmo sendo do partido adversário nas eleições, a Professora Cleiane, que ocupava outra pasta, acaba de assumir a Diretoria de Educação, após o afastamento do também suplente de vereador Daniel de Souza, o Professor Chicão (PDT), por motivos particulares.

Queixam-se os aliados de que as lideranças que ajudaram Brambila (PSD) e Volnei Rocha (Republicanos) a vencer em 2020 foram menos prestigiados que o adversário, o MDB, que deverá ser o principal adversário em 2024.

 

PP também não é tão certo

A crítica do PP é um pouco diferente. A reclamação é de que os filiados ao partido foram “estimulados” a mudar para o PSD quando assumiram postos no governo. Esta queixa foi reforçada após a reunião que aconteceu entre o prefeito Aníbal Brambila (PSD) e a primeira dama Claudete Brambila (PSD) com lideranças do Progressistas antes da viagem ao exterior.

A palavra “ingratidão” não caiu bem durante a reunião, o que não deixou o PP tão alinhado com o governo como pensam os governantes.

 

Rodízio no PDT

Em 2020, ficaram pelo caminho em Maracajá os suplentes Bruno (PSDB), que fez 199 votos; Kako Rocha (PSL, e agora Podemos), que fez 198 votos; Prezalino ‘Preto’ Ramos (PSD), com 195 votos; e Chicão (PDT) com 183 votos, que agora foi chamado para assumir por 30 dias na vaga de Rodriguinho da Garajuva (PDT). Rodriguinho que já abriu espaço para Adriana Machado (PDT), que fez 17 votos, e que irá abrir mais 30 para Gislaine Farias (PDT), que fez 63 votos. O outro vereador do PDT, Matias José Matias, por sua vez, ainda não abriu espaço para suplentes.

 

Homenagem ao tio

Foi aprovada na sessão desta segunda-feira (19) uma homenagem ao saudoso empresário João Tomaz Mendonça, por indicação do sobrinho, o vereador Matias José Matias (PDT), para emprestar seu nome a uma rua de Maracajá. O fundador da revenda João Automóveis é pai de João Batista dos Santos (Batista Automóveis de Araranguá) e também de Daniel Borges Mendonça (Daniel Automóveis de Maracajá), que está na lista de pré-candidatos a prefeito pelo Podemos.

 

Piso do magistério

A vereadora Lane Dassoler (MDB) e disse que Maracajá não paga o piso do magistério. O vereador Chicão (PDT) confirmou que há um complemento ao salário – próximo de R$ 1 mil -para chegar aos R$ 4.580,57. Verdade que o Governo do Estado também mexeu nos vencimentos dos ACT’s para complementar os salários e evitar que ninguém perceba menos de R$ 5 mil para uma carga de 40 horas semanais.

 

Municipalização

Os vereadores Cristiano Rocha (MDB) e Lane Dassoler (MDB) foram os mais críticos à falta de informações sobre a municipalização da Escola Básica Eufrásio Avelino Rocha. A conversa iniciou em novembro de 2023 e foi executada – segundo eles – sem o acompanhamento dos vereadores.

Veja no link: https://maracaja.sc.gov.br/prefeitura-de-maracaja-estuda-proposta-do-estado-de-municipalizacao-de-escola/

Com a municipalização da Eufrázio, o município passa a contar com quatro escolas de ensino fundamental e um Centro de Educação Infantil. O vereador em exercício Chicão (PDT), que era o diretor da pasta, defendeu que a troca irá favorecer o município.