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Premiação nacional: Araranguá tem finalista no Prêmio Educador Mágico 2023

A professora Vilma de Freitas Silveira, da Escola de Educação Básica Castro Alves, do centro de Araranguá, é uma das finalistas do Prêmio Educador Mágico, entregue aos vencedores de três categorias promovidas pela Estante Mágica, projeto onde as histórias de alunos ganham vida em livros, games e produtos personalizados, considerada a maior experiência de incentivo à leitura da América Latina.

O Prêmio Educador Mágico é um reconhecimento da Estante Mágica para professores e professoras que transformam seus alunos em autores do próprio livro, e que acredita que “os educadores merecem destaque por seu trabalho incrível e por impactar as vidas das crianças de maneira significativa através da leitura e escrita”.

A edição de 2023 é dividida em três categorias distintas com 10 finalistas cada:

-Evento de Autógrafos Inesquecível – finalistas: Rio de Janeiro (01); Minas Gerais (02); Pará (01); São Paulo (02); Mato Grosso (01); Tocantins (01); e Bahia (02).

-Aplicação Mágica – finalistas: Minas Gerais (02); Mato Grosso do Sul (01); São Paulo (02); Rio Grande do Sul (01); Maranhão (01); Rio Grande do Norte (01); Tocantins (01); e Santa Catarina – finalista de Florianópolis.

-Livros Encantadores – finalistas: Rio de Janeiro (01); Minas Gerais (01); Pará (01); Mato Grosso do Sul (01); São Paulo (02); Pernambuco (01); Mato Grosso (01); Santa Catarina (02) – um projeto de Luzerna, no Oeste Catarinense, e o projeto da professora Vilma, de Araranguá.

A votação para escolha dos projetos vencedores está aberta ao público desde o dia 22 de novembro e encerra dia 08 de dezembro e pode ser feita de forma on line.

 

A menina que aprendeu a Língua de sinais – Libras

Vilma de Freitas Silveira é professora Escola Educação Básica Castro Alves, e finalista na categoria Livros Encantadores, do Prêmio Educador Mágico 2023. Ela é professora na rede estadual de ensino na cidade de Araranguá/SC, trabalha na educação especial com crianças surdas, no processo de alfabetização do português na modalidade escrita e libras como primeira língua.

“Além de ser mãe, esposa, amo ouvir e contar histórias. Minhas histórias sempre são em libras para que meus alunos possam sentir a sensibilidade de cada detalhe contado. Quando a escola apresentou o projeto da estante mágica, logo imaginei que seria uma estratégia para aperfeiçoar a escrita e a fase que minha aluna esta vivenciando, o processo de alfabetização”, conta Vilma.

Kamili José Pieri, aluna que contou a história está no quinto ano do ensino fundamental, mas ainda se encontra no processo de alfabetização devido ao atraso da aquisição das duas línguas.

“Logo pensei essa seria uma linda oportunidade dela escrever e fazer um livro seu. Mediei a construção de cada processo do seu livro, onde ela relatou sua história de vida, com suas palavras e com seus desenhos. Vi tudo isso tomando forma e expectativa dela em realizar essa atividade que trouxe lindos momentos de aprendizado, interesse e construção. Em cada detalhe eu, como educadora, consegui perceber quem é a menina surda da história”, complementa a professora finalista.

A aluna questionou a professora sobre como escrever em libras, no alfabeto em libras. A professora também pensou na forma de fazer este projeto dentro da Estante Mágica. Então, surgiu a ideia de a aluna escrever no alfabeto em libras e adaptar na construção do livro.

“O livro ficou uma graça, delicado e sensível como a história dela, o que faz do projeto Estante Mágica um projeto inclusivo. O livro está escrito em português e em libras”, finaliza.

 

Para votar na professora Vilma o link é: https://share.hsforms.com/1qGMz8v72R1iomSo7ut51og4bml5