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A região precisa se unir para reconstrução depois do tornado que atingiu a Amesc

Nem mesmo as crises financeiras e políticas foram capazes de fechar as portas do Hospital Dom Joaquim, em Sombrio. O HDJ vinha recebendo investimentos pesados nos últimos anos de gestão do Instituto Maria Schmitt, com implantação de especialidades, leitos de UTI, equipamentos modernos para saúde.

O tornado que passou com força pela região entre sexta-feira (17) e sábado (18) conseguiu fechar o HDJ, obrigou a transferência de pacientes, e causou prejuízos à infraestrutura.

Parte do telhado e do forro vieram abaixo, equipamentos novos e usados foram danificados. Um prejuízo ainda não calculado, mas que irá ultrapassar a casa dos milhões.

Parte da equipe de 260 colaboradores teve que receber folga ou férias até que a Prefeitura Municipal, em parceria com Imas, consiga montar uma estrutura mínima de atendimento básico.

A Igreja Católica abriu uma campanha para arrecadação de recursos para ajudar nesta missão de recuperação do Dom Joaquim, que atende não apenas pacientes de Sombrio, Balneário Gaivota e Santa Rosa do Sul, mas também pacientes do estado inteiro a partir da regulação do estado.

Assim como acontece com as regiões atingidas pelas cheias em todo o estado, a Amesc precisa de atenção dos governos Federal e Estadual, sem olhar siglas partidárias.

Praia Grande, Balneário Gaivota, Sombrio, Passo de Torres, Jacinto Machado e tantos outros sofreram com a força dos ventos e das águas, com muitos prejuízos na infraestrutura, para o agronegócio.

Não é de espantar que os estragos – contando iniciativa privada e órgãos públicos, supere a casa dos R$ 20 milhões. E bem no fim do ano, com as caixas magros. Então, é momento de unidade e muito trabalho para buscar recursos.