Não é de hoje que delegado da Polícia Civil, Jorge Giraldi (que hoje, com cidadania italiana passa a ser Giraldo), flerta com a política partidária.
Lembro de um evento que aconteceu há quase uma década, patrocinado pelo PSD regional no Centro de Eventos Praiano, na estrada de acesso ao Balneário Morro dos Conventos, em que foram apresentadas diversas lideranças regionais. Naquela ocasião era dado como certo que Giraldi se filiaria ao PSD e que poderia ser candidato. Giraldi ficou o tempo todo os fundos do salão e só observando. Mas, a candidatura não veio.
Nas eleições de 2022 ele acabou optando por votar no presidente Lula (PT) e ganhou uma série de desafetos ligados ao bolsonarismo por caso disso. Esta boa relação com petistas fez com que o Partido dos Trabalhadores de Araranguá mapeasse o delegado Giraldi como pré-candidato a vereador – estava com o nome na lista do partido, mas não se filiou.
Na semana passada, depois de ter participado do podcast Ponto sem Nó, em Araranguá, o delegado, que está atuando na Polícia Civil de Criciúma, foi convidado a se filiar ao MDB pelo prefeito César Antônio Cesa. E desta vez aceitou.
Sobre uma possível candidatura Giraldi disse à coluna que a decisão fica para mais à frente. Mas, como já tem filiação, a decisão pode ser tomada lá em agosto. Quem não tem filiação é que precisa focar no prazo de 4 de abril, 6 meses antes das eleições.
Como já disse no Ponto sem Nó, o delegado tem como meta – e uma questão de honra depois que foi impronunciado no caso de Ivonete Genuíno, voltar para Araranguá. Quem sabe a volta não será pela via eleitoral? E já tivemos delegados eleitos para cargos, não seria surpresa.
