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Porque a região precisa se mobilizar para manter o IMAS no Hospital Regional de Araranguá?

HRA vive seu melhor momento

Com todas as dificuldades que o Hospital Regional sofreu num passado recente e que passaram pelo comando o Instituto SAS, SPDM e Instituto Ideias (que ficou pouco tempo), nunca é demais lembrar que estamos pertos do fim do atual contrato. Dia 14 de Novembro o governador Jorginho Mello (PL) e a secretária Carmem Zanotto (Cidadania) precisão dizer que modelo de saúde querem para a região. Está funcionando e time que está ganhando se aprimora, cobra, melhora, mas não se mexe.

 

Alguns apontamentos da entrevista do diretor técnico do Hospital Regional de Araranguá, Kristian de Souza, que esteve na Post TV na segunda-feira (14), dão conta deste momento:

-O HRA possui 153 leitos clínicos, teve a implantação do heliponto, o que garante melhor de atendimento;

-O hospital e recebeu melhoria na pintura externa do prédio;

-Em nova etapa, com recursos do governo do estado, serão feitos investimentos da estrutura interna do prédio do HRA, que pertence ao patrimônio do Estado;

-No mutirão de cirurgias eletivas do governo do Estado, 3 hospitais administrados pelo Instituto Maria Schmitt – Brusque, Araranguá e Sombrio, são os que mais contribuíram com a execução da tarefa que pôs fim em 50% da fila;

-Embora seja o seu principal foco as urgências e emergências, o HRA busca novas especialidades;

-Na recém iniciada de ortotrauma já foram executadas mais de 30 cirurgias, tudo conforme encaminhado pelo sistema de Regulação do Estado;

-A inteligência artificial tem sido um braço a mais para ajudar o HRA no funcionamento;

-Os leitos de UTI saltaram de 10 para 20, de UTI neonatal de 5 para 10, e de UTI pediátrica são 18 no Hospital Dom Joaquim, de Sombrio, que também tem especialidade em urologia.

– A aquisição do novo tomógrafo pôs fim a uma novela que se arrastava há anos, que era fruto de uma emenda de 2020 do deputado federal Daniel Freitas (PL), que foi transformada em recursos para investimento em reformas na estrutura interna;

 

O caminho para renovação

Dia 14 de Novembro finda o contrato atual do Estado com o Instituto Maria Schmitt. Há uma mobilização (por ora tímida) para que o contrato seja renovado por mais 5 anos, o que, em princípio, já conta com apoio de toda a regional da saúde.

O Governo do Estado não tem melhor alternativa do que aditar/renovar este contrato. Ele pode fazer por apenas 1 ano ou por 5 anos, mas a segunda alternativa é a mais inteligente.

Primeiro, porque o Estado já abre mão de administrar diretamente o HRA e vários outros porque não tem condições de fazê-lo;

Segundo, porque os melhores modelos atualmente são estes com a gestão de OS ou então hospitais particulares conveniados como os que existem na região da Amesc;

Terceiro, porque “pagar para ver” em uma licitação pode trazer gestores bons ou não, mas que teriam que retomar do zero a gestão, e o custo disso para a saúde não compensa;

E, por fim, os servidores da saúde precisam ser ouvidos, porque eles vivem hoje um momento de estabilidade, e não querem voltar ao período das incertezas.

O Instituto Maria Schmitt pode até não ser a oitava maravilha do mundo, mas, por certo, achou o jeito de tocar hospitais grandes. Como são vários, há apoio mútuo entre eles.

Mudar a gestão do HRA é uma dor de cabeça que pode ser evitada pelo atual governo.