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Pelo menos 10 prefeitos da Amesc vão para reeleição; Carmem Zanotto houve Amesc; efeitos da Mensageiro; e mais

Cenário aponta para candidaturas de prefeitos à reeleição na Amesc

Seguindo a tendência atual, na região da Amesc, devem ir à reeleição 10 dos 11 prefeitos que podem disputar:

  • Araranguá – César Cesa (MDB); Balneário Arroio do Silva – Evandro Scaini (Republicanos); Maracajá – Aníbal Brambila (PSD); Ermo – Paulinho Dellavechia (PL); Turvo – Sandro Cirimbelli (PP) – foto na entrevista à Post TV; Sombrio – Gislaine Cunha (MDB); Balneário Gaivota – Kekinha dos Santos (PSDB); Santa Rosa do Sul – Almides da Rosa (PSDB); Praia Grande – Fanica Machado (PP); Passo de Torres – Valmir Rodrigues (PP).

A dúvida por ora é em relação a Morro Grande, onde Keio Olivo (PP) pode disputar, mas depende do acordo que aconteceu em 2020, quando PP, MDB, PSD e PL fecharam chapa única.

Outros 4 municípios tem prefeitos reeleitos, que não podem disputar:

  • Meleiro; Jacinto Machado; Timbé do Sul e São João do Sul.

 

Comparação com 2020

Naquelas eleições, 5 prefeitos de 10 que poderiam disputar a reeleição, não concorreram:

  • Araranguá – Mariano Mazzuco (PP); Balneário Arroio do Silva – Mineiro da Farmácia (PSDB); Maracajá – Lale Rocha (PSDB); Turvo – Tiago Zilli (MDB); e Praia Grande – Henrique Maciel (PSL).
  • Destes, 3 não elegeram sucessor (Araranguá, Balneário Arroio do Silva e Turvo) e 2 sim (Maracajá e Praia Grande).

Disputaram a reeleição e venceram, foram reeleitos, 4 prefeitos:

  • Meleiro – Eder Mattos (PL); Gaiola Mezzari (MDB); Betinho Biava (PP); Moacir Teixeira (MDB).

Apenas 1 prefeito, disputou e não foi reeleito:

  • Jonas de Souza (MDB), de Passo de Torres;

Em 2020, ainda, outros 5 prefeitos, estavam em segundo mandato:

  • Morro Grande – Valdo Rocha (PSD); Ermo – Zica Cadorin (PSD); Sombrio – Zênio Cardoso (MDB); Balneário Gaivota – Ronaldinho Pereira (PP); e Santa Rosa do Sul – Nelson de Souza (PSD).

Destes, 3 elegeram sucessor (Morro Grande, Ermo e Sombrio) e 2 não (Balneário Gaivota e Santa Rosa do Sul).

 

Nomes de ex prefeitos

Também são cogitados para a disputa em 2024 os nomes do ex prefeitos de Araranguá, Mariano Mazzuco Neto (PP); de Meleiro, Nei Zanette (PP); de São João do Sul, Alex Bianchin (PDT); de Balneário Gaivota, Ronaldinho Pereira (PP); de Santa Rosa do Sul, Nelson de Souza (PSD).

 

Amesc briga por saúde regional

Prefeitos e secretários de saúde da AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense), em comitiva liderada pelo presidente e prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides Roberg Silva da Rosa, tiveram audiência com a secretária de estado de Saúde, Carmen Zanotto (Cidadania), para apresentar as demandas da região: alta complexidade em ortopedia na região (Hospital Regional de Araranguá e Hospital Dom Joaquim de Sombrio); acesso ao UNACOM e regulação para a região da AMESC foram protocolados.  

Estavam presentes 13 dos 15 prefeitos, junto aos secretários de Saúde, para sensibilização para as demandas do extremo sul ganha mais força e respaldo.

 

Noite de filiações

O PL de Araranguá fez noite de filiações no Restaurante Espetão de Araranguá.

 

Fim da cobrança da taxa de água

Decisão do prefeito de Balneário Gaivota Everaldo “Kekinha” dos Santos (PSDB), suspende via Decreto 042/2023, a cobrança da taxa de água por economias, como vinha aplicando a concessionária Gaivota Saneamento. Decisão tomada com apoio da Câmara de Vereadores.

 

Ministro na UFSC SC

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participará de evento na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na próxima terça-feira, 1° de agosto. Almeida estará presente para o diálogo transversal que busca contribuições para a elaboração do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver sem Limite 2”. O evento, programado para iniciar às 9h, será no Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos do Campus de Florianópolis, no bairro Trindade. 

 

Reflexos da Operação Mensageiro

A Operação Mensageiro produziu estragos no meio político, e sobretudo colocou Santa Catarina no rol de estados enlameados pela corrupção política.

Também acende o alerta para os partidos aos quais pertencem os 16 prefeitos detidos pela Operação do Gaeco. MDB com 5 e Progressistas com 4 detém a maioria; depois PL com 2 e PSD com 2; Republicanos 1; Patriota1 e Podemos 1. Ou seja, pelo menos 7 partidos. Além deles, o vice-prefeito de Tubarão, Caio Tocarski, do União Brasil.

Conforme informações do jornalista Jean Laurindo, na NSC, seguem presos preventivamente11 prefeitos:

  • Deyvisonn de Souza (MDB), ex-prefeito de Pescaria Brava (renunciou ao cargo em 11 de julho);
  • Marlon Neuber (PL), ex-prefeito de Itapoá (renunciou ao cargo em 3 de julho);
  • Antônio Rodrigues (PP), ex-prefeito de Barra do Sul (mandato extinto pela Câmara em 19 de junho);
  • Adriano Poffo (MDB), prefeito de Ibirama;
  • Armindo Sesar Tassi (MDB), prefeito de Massaranduba;
  • Patrick Corrêa (Republicanos), prefeito de Imaruí;
  • Luiz Shimoguiri (PSD), prefeito de Três Barras;
  • Adilson Lisczkovski (Patriota), prefeito de Major Vieira;
  • Luiz Tamanini (MDB), prefeito de Corupá;
  • Alfredo Cezar Dreher (Podemos), prefeito de Bela Vista do Toldo;
  • Luiz Antonio Chiodini (PP), prefeito de Guaramirim.

 

Segue em prisão domiciliar:

  • Felipe Voigt (MDB), prefeito de Schroeder;

 

Em liberdade, cumprindo medidas cautelares:

  • Luiz Henrique Saliba (PP), ex-prefeito de Papanduva (mandato extinto pela Câmara em 3 de junho);
  • Vicente Corrêa Costa (PL), ex-prefeito de Capivari de Baixo (renunciou ao cargo em 13 de julho);
  • Joares Ponticelli (PP), ex-prefeito de Tubarão (renunciou ao cargo em 10 de julho)
  • Antônio Ceron (PSD), prefeito de Lages (voltou ao cargo com autorização da Justiça em 20 de julho)

 

A defesa de Joares Ponticelli (PP), ex prefeito de Tubarão, encaminhou a seguinte nota assinada pelo advogado Nilton Macedo Machado:

 

“Com a notícia da acerca da interposição de recurso especial pelo MP objetivando, inclusive, a “imediata suspensão das medidas concedidas ao ex-prefeito Joares Ponticelli”, sua defesa, aguardando a oportunidade processual para se defender, sem pretender publicizar temas que serão decididos, manifesta sua profunda Tristeza, pois sabe que o respeitável MP, dentre suas prerrogativas constitucionais e legais, tem outras prioridades com as quais deve se preocupar, sendo uma delas o cumprimento da lei e a busca da garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos, ligados ao entendimento sobre a necessidade de prisão, que deve valer para todos e não procurar criar um troféu com prisão injusta. Vejamos:

– Antes, foi requerida e decretada a prisão tendo como fundamento, dentre outros, a garantia da ordem pública (porque teriam possibilidade de continuar a praticar fatos tidos como criminosos enquanto no exercício das funções) e garantia da instrução criminal (podendo usar suas relações políticas e influências para influir ou atemorizar testemunhas). 

– Agora, com a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, inclusive de não comparecer na Prefeitura, com monitoramento eletrônico (soltura em 29/06/20223), seguida com a renúncia ao exercício das funções do cargo de Prefeito Municipal ((oficializada em 10/07/2023), como presumir que possa continuar a realizar o que foi tido como crime, se a Administração Municipal é outra, não tem poder administrativo nenhum? Como continuar na suposição de possibilidade de voltar a delinquir?

– Ademais, considerando que todas as testemunhas da acusação já foram inquiridas, como supor, também, que poderá atrapalhar a instrução, se falta apenas inquirir testemunhas de defesa?

A defesa de Joares Carlos Ponticelli espera, serenamente, que a injusta e midiática pretensão seja negada, com triunfo da verdadeira Justiça!”