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Costuras em Maracajá podem levar a 3 chapas em 2024

Maracajá e as eleições

O PSDB em Maracajá está por um fio. Se a articulação em curso ‘sair do papel’ deverá surgir em seu lugar o Partido Liberal pelas mãos do ex vereador Fabrício Estevam (Fabrício do Quina), presidente da Câmara de Vereadores João Rocha (PSDB) – que teria que esperar a janela de março de 2024 para migrar, e o ex vice-prefeito Luiz Ivalnei Martinello (Neguinho).

Na eleição de 2020 foram montadas apenas 2 chapas, a que venceu as eleições com PSD/PSL/PP/PDT – Anibal Brambila (PSD) e Volnei Rocha (então PSL, hoje Republicanos); e a chapa que foi derrotada com MDB/PSDB –  Wagner da Rosa (MDB) e Neguinho (PSDB), hoje cotado para ser vice de Brambila.

O que está se encaminhando atualmente é a disputa de Brambila à reeleição com Neguinho de vice pelo PL. Possivelmente Wagner da Rosa deverá ser o nome do MDB e o vice poderá ser Geraldo Leandro (Podemos).

 

Terceira via

Este cenário abriria a possibilidade até de uma terceira via, já que o PP teve menor espaço no governo do que algumas lideranças esperavam. Neste caso, o PP pode indicar o ex prefeito Antenor Rocha, o Tata (PP), para o embate, o que abria espaço para outro vice.

Há a posição do vice prefeito Volnei Rocha, que pode colocar o nome para prefeito também, para fechar este quebra-cabeças político-eleitoral.

Isto deverá passar também pela definição de como irá ficar o Republicanos, que surgiu e o União Brasil da fusão PSL-Democratas, e que hoje tem como vereadora a irmã do prefeito, Edilane Rocha Nicoleite (ex PSL, hoje União Brasil).

Volnei foi para o Republicanos porque era aliado do ex governador Carlos Moisés, que perdeu forças após a derrota nas eleições de 2022. Neste cenário, ter o vice do PL, do governador Jorginho, pode fortalecer a chapa de Brambila.

 

Como ficam PDT, PT e PSD?

Há ainda a questão do PDT, hoje rachado no município e na Câmara, com Matias José Matias na oposição e Rodrigo da Silva Xavier (Rodriguinho da Garajuva).

Há ainda o PT de Everaldo João Pereira (PT) que pode ressurgir após a vitória de Lula (PT). O ex prefeito Lale, que teve participação na eleição dos 2 vereadores do PDT em 2020, deixou o PSDB e irá se filiar ao PT de Criciúma onde deverá ser candidato a prefeito.

O vereador Alex Chicela deverá deixar o PSD e ir para o Podemos em março de 2024, o que pode abrir espaço para Rodriguinho deixar o PDT e ir para o PSD.

Na Câmara, Valmir Manoel Martins, o Pita (PP), e Matias, e Cichela (PSD) ambos eleitos no time governista – tem sido mais enfáticos na oposição, mas o cenário deverá mudar com para o 3 vereadores do MDB quando Wagner for para campanha; Cichela for para Podemos, e João Rocha para o PL.

 

Matias afastado do governo

A coluna perguntou ao vereador Matias José Matias qual o futuro do PDT em Maracajá? Ele encaminhou a seguinte resposta:

“Atualmente, sem previsão, decisão do destino do PDT deverá ou poderá ser tomada em conjunto. Quanto a mim, a defendo as bandeiras que o meu partido, ao longo da história, tem defendido, principalmente, valorização na Educação, valorização dos profissionais. Se a politicagem que existe dentro do governo atual permanecer, ou ainda, não cumprirem o plano de governo entregue nas eleições de 2020, não faz sentido para mim, estar junto. Há, falta de transparência dentro do governo, o município é o que menos paga aos professores comparado aos demais municípios do sul do estado inteiro. Penso que o povo não pode ser enganado com falsas promessas. Talvez, e, até há, pessoas dizendo, que o Plano de governo não está sendo cumprido pelo fato de que muitos que estavam em outro projeto político na última eleição, estarem “agarrados” nesta administração. Um exemplo que posso lhe citar, na última semana, no Parque Ecológico, foi realizado a escolha da rainha da terceira Idade, sabe quem estava comercializando? Irmã da primeira dama e praticamente toda família, sem concessão/licitação, haja vista, que a concessão da filha dela é no espaço menor do parque. Entre outras demais apurações que venho fiscalizando e observando. Não entrei para política para defender coisas erradas, se tudo isso continuar como está, não estarei defendendo em período eleitoral. No entanto, o período eleitoral acontece somente no próximo ano e, no momento, estou engajado em contribuir com o meu mandato. Se investirmos energia em articulações eleitorais, já nesse ano, quem perde é o povo e toda sociedade maracajaense. É hora de trabalhar pelo município, não percebo o mesmo entendimento, de outras lideranças, com poderes constituídos. Para mim, é hora de se preocupar com políticas públicas ao invés de política eleitoral”.