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Amesc não é mais o “patinho feio” e SC não começa em Criciúma

TEXTO CORRIGIDO ÀS 14H 30MIN

O novo secretário de Infraestrutura de Santa Catarina era a sombra do falecido deputado estadual Aldo Schneider (MDB), que cumpriu 2 mandatos entre 2011 e 2018. Quis o destino que Aldo falecesse próximo da eleição e Jerry do Aldo entrasse em cena. Acabou eleito como herdeiro de Schneider.

Ele já não é mais o aprendiz de feiticeiro, foi aprovado pela segunda eleição seguida como deputado estadual. Fora Mauro de Nadal, está ao lado de outros 2 deputados do MDB que cumprem seu segundo mandato, Volnei Weber e Fernando Kreling.

Estreantes são Antídio Lunelli e Tiago Zilli, que, aliás, já chegou assumindo a presidência da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa. 

Por esta posição, e aproveitando que Comper é de seu partido, Zilli encaminhou reunião com os prefeitos na noite de quinta-feira (23), a primeira como secretário empossado.

O deputado levou os prefeitos da Amesc, capitaneados pelo prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides Roberg da Rosa (PSDB), para apresentar as demandas. As principais são:

-SC-100 Caminhos do Mar, com obras iniciadas em Balneário Gaivota; trecho parcial em Passo de Torres; com aproveitamento da Av. Santa Catarina; possível acesso pela estrada do CTG (Arroio Araranguá), e a retomada da 4a ponte sobre o Rio Araranguá;

-Ligação das rodovias estaduais com os municípios – por exemplo a estrada do Taquarussu, que liga Ermo a Araranguá que segue sem pavimentação (Caminho dos Tropeiros); ligação Morro Grande a Timbé do Sul; Morro Grande a Nova Veneza;

-Retomada das obras da Rodovia SC-108, ligação entre Jacinto Machado e Praia Grande;

-Retomada das obras da Rodovia SC-290, Serra do Faxinal;

-Articulação junto ao Governo Federal para conclusão das obras da Serra da Rocinha e Federalização da SC-285, Timbé-Turvo-Ermo-Araranguá;

-Acesso Sul entre Araranguá e Praia da Caçamba; 

-Rodovia Guilherme Tiscoski, Sombrio x Guarita com ciclovia;

-Desassoreamento da Lagoa de Sombrio;

Os prefeitos da Região do Vale do Araranguá querem trazer Comper, que é o do Vale do Itajaí, para conhecer de perto a realidade e manter a atenção do governo de Jorginho Mello (PL), ao menos igual a que vinha acontecendo no governo de Carlos Moisés. Quando isto acontecer, o secretário vai entender que a defesa dos prefeitos é válida.

 

Posse da Amesc reforça a tese

Almides foi empossado oficialmente como presidente da entidade na sexta-feira (24), com a presença de muitas autoridades, com destaque para o prestígio ao evento de Zé Milton (PP), Tiago Zilli (MDB), Rodrigo Minotto (PDT), a da deputada federal Geovania de Sá (PSDB), que de tanto que frequenta a região, foi chamada de a deputada federal do Vale. Não por acaso, ela estava presente em detrimento dos outros 3 deputados de Criciúma (PSD, PL, PL). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O fato de o prefeito de Santa Rosa do Sul Almides, agora presidente da Amesc e Cis Amesc, ser do PSDB e aliada há temos dele e de Kekinha, que abriu mão de ser o presidente, favoreceu a presença de Geovania.

Prefeito entrevistado antes da posse. Foto Everaldo Silveira

 

Todos deputados se colocaram à disposição da região para serem vetores do desenvolvimento regional. Tiago Zilli lembrou que os prefeitos mudaram o conceito e pararam de dizer que a Amesc é a região mais pobre do estado.

Almides, em seu discurso, lembrou que Santa Catarina começa em Passo de Torres e Praia Grande e não na capital do carvão.

Em resumo: os líderes regionais saíram da condição de primo pobre que vive de passar o pires, para embaixadores de uma região que tem potencial para se tornar a mais próspera em termos de opcoes turísticas e capacidade de receber investimentos sólidos para se tornar uma das mais ricas de Santa Catarina.

A nova posição estratégica do Vale, somada à intenção de Araranguá de criar no município um dos polos estaduais de inovação tecnológica, devem mesmo colocar a Amesc no topo, com olhar inclusive dos investidores internacionais.