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Alunos do novo ensino médio da Escola S de Criciúma desenvolvem cadeiras de rodas para pets

Utensílios foram doados para uma ONG de proteção aos animais e já estão sendo utilizados por cães e gatos

Auxiliar no processo de aprendizagem e promover bem-estar para os animais. Assim foi mais um projeto realizado pelos alunos do 2º ano do novo ensino médio da Escola S de Criciúma. Os estudantes, na disciplina de Fabricação Digital e Modelamento Geométrico, desenvolveram cadeiras de rodas para pets. Os utensílios foram doados para uma ONG de proteção aos animais e já estão sendo utilizados por cães e gatos.

O projeto foi desenvolvido dentro da metodologia Steam, que oferece disciplinas extracurriculares para que os alunos reforcem seus conhecimentos nas áreas de Ciências, Tecnologia, Artes, Matemática e Engenharia. Segundo o professor de Matemática e Modelamento Geométrico, Adilson Motta, os alunos foram responsáveis por todo o processo de confecção das cadeiras de rodas, desde a parte de pesquisa até mesmo a montagem final do material.

“Os alunos desde o início pesquisaram sobre pets com problemas causados por acidentes ou malformação de nascimento, e pensaram em como poderiam criar cadeiras de rodas para auxiliar na locomoção desses bichinhos. Então eles foram responsáveis por fazer as medições de tamanhos, os projetos, protótipos, desenhos em softwares e, ainda, a impressão 3D com cortadoras à laser, para modelar as peças e construir essas cadeiras”, explica o professor.

As cadeiras de rodas foram doadas para a ONG Rede do Bem, de Cocal do Sul. Para a supervisora educacional do Sesi Criciúma, Gabrieli Borges Ugioni Felipe, atuar em projetos sociais é uma forma de os estudantes aplicarem aquilo que estão aprendendo em sala de aula.

“Com o Steam, o aluno é estimulado a refletir sobre problemas reais e descobrir como solucioná-los na prática. Dessa forma, não só as competências técnicas são desenvolvidas, mas também as habilidades socioemocionais, como no caso deste projeto, que além do desenvolvimento técnico, teve um cunho social envolvido”, destaca.