Após mais um desgaste entre a administradora atual do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o serviço terá um contrato emergencial de 180 dias, assumida pela Organização Social Fahece (Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon). O anúncio foi feito pelo governo do estado nesta quinta-feira, dia 23.
Na assembleia do SindSaúde/SC (Sindicato de Trabalhadores na Saúde) desta quarta-feira, dia 22, os trabalhadores decidiram não cruzar os braços, mas a chance de uma paralisação não está descartada.
No dia 5 de janeiro, está prevista a abertura dos envelopes do processo licitatório para a nova gestão do serviço. Com isso, há a desconfiança entre os servidores de que a OZZ Saúde utilizará a verba do 13º salário nas rescisões de contrato.
O SindSaúde/SC tenta bloquear judicialmente os repasses do governo do Estado à OZZ Saúde para garantir o pagamento do 13º e das verbas rescisórias que, conforme os servidores, não foram pagas. O governo diz que repassou os valores, e que o impasse tem que ser resolvido entre a empresa e os trabalhadores.
Conforme nota do SindSaúdel, “o estado de greve dos trabalhadores do Samu da Grande Florianópolis permanece, sendo que uma assembleia pode ser marcada a qualquer momento diante de alguma novidade”.
O presidente da Fahece garantiu que todos os trabalhadores serão mantidos e que o novo contrato será assinado em 1º de janeiro. Assim, a OS não abrirá novo processo seletivo e o Estado reassumirá o Serviço Aeromédico e as Centrais de Regulação Médica.
A transição será concluída ainda neste ano, sendo responsabilidade compartilhada pelo Estado e a Fahece a partir do dia 1º de janeiro.
