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ACIVA PRESSIONA POLÍTICOS; PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CÉSAR E TANO; O FIM DE NO DO MDB E DA ALESC

ACIVA FAZ PRESSÃO NOS PARLAMENTARES

Primeiro a ACIVA (Associação Empresarial de Araranguá e do Extremo Sul Catarinense) distribuiu uma nota oficial dia 20 de Dezembro em que lamenta a decisão do Congresso Nacional (deputados e senadores) que garantiu aumento do Fundo Eleitoral para Financiamento de Campanhas (FEFC) de R$ 1,8 para R$ 5,7 bilhões. A entidade chiou porque contra a classe política, que deixa para segundo plano as Reformas Tributária, Administrativa e Política, e a volta da prisão de condenados em segunda instância. Chiou contra os cortes de verbas por parte do Governo Federal em obras de infraestrutura (caso da BR 285 – Serra da Rocinha). Nesta quinta-feira (23), a Aciva emitiu outra nota. Ela informa que a entidade “adotará medidas diferentes com relação a visita de parlamentares”. Não irão receber deputados e senadores que votaram a favor do Fundão Eleitoral de R$ 5,7 bilhões. Na verdade, a entidade deveria sim receber estes parlamentares para cobrar firme sobre a posição tomada. Recebê-los não significa dar apoio. Além disso, em relação ao pacotaço de Carlos Moisés (sem partido), que irá implicar em um futuro engessamento do Estado, até aqui, a entidade ainda não se pronunciou.

 

A CARTA BRANCA DA ALESC A MOISÉS

O chamado tratoraço do governador Carlos Moisés (sem partido) aprovou vários projetos importantes na última sessão do ano sem muita discussão. O chamado pacotão da Alesc, com reposição de vencimentos a diversos setores do serviço público irá impactar o caixa do Estado em pelo menos R$ 3 bilhões (estimativas do setor produtivo). Uma cartada eleitoral que pode ajudar Moisés com os servidores beneficiados, mas que pegou muito mal na sociedade, sobretudo o impacto que isto ter. O governador se vangloria de ter economizado R$ 600 milhões, mas pode ser complicado a vida do próximo governante com o “pacote de bondades”.

 

COMO TERMINA 2021 PARA O MDB?

Indefinido, mas bem mais perto do governador Carlos Moisés da Silva (sem partido). Isto porque o senador Dário Berger (MDB) deu prazo até 20 de Dezembro ao seu partido para antecipar as prévias e definir se o quer candidato a governador em 2022. O partido não respondeu – até porque o Diretório decidiu marcar prévias para Fevereiro entre Dário, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli e o deputado federal Celso Maldaner. Além disso, reuniu a bancada com a Executiva para ouvir dos deputados que eles querem Moisés. Berger deve se encaminha para o PSB, ou se contenta em disputar novamente cadeira ao Senado Federal? MDB termina o ano rachado (nenhuma novidade).

 

USINA DE ASFALTO

Os prefeitos de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho (PSD); de Nova Veneza, Rogério Frigo (PSD) e de Maracajá, Anibal Brambila (PSD) e o diretor do CIM-AMREC, Daniel Spillere estiveram reunidos nesta quarta-feira, dia 22, com técnicos da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, em Florianópolis, para  os ajustes finais do convênio para a instalação da Usina de Asfalto, por meio do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Associação dos municípios da Região Carbonífera (CIM-AMREC). A estrutura será instalada em Forquilhinha. Na reunião o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura de Forquilhinha, Valcir Antônio Matias, o Geraldo Leandro, secretário de Meio Ambiente e Turismo e a gerente da prefeitura de Forquilhinha, Ester Barp.

 

SERRA DO FAXINAL

A licitação para escolha da empresa que irá executar as obras da Serra do Fxinal – SC-290, está marcada para 29/12 com R$ 63 milhões de lance, mas empresários falam em R$ 80 milhões para viabilizar a obra.

 

JARDIM DAS AVENIDAS

A Associação dos Moradores do Bairro Jardim das Avenidas, elegeu sábado (18/12) a nova diretoria, com acompanhamento da UAMA (União das Associações dos Moradores de Araranguá), presidida por Lédio Pedro da Rosa. Dotina Felisberto, a Tita, depois de dois mandatos, passa o bastão para Eduardo ‘Chico’ Merêncio, que foi presidente em 2008.

 

FOI COM COLETIVA

A Prefeitura de Sombrio reuniu a imprensa regional para uma prestação de contas do primeiro ano de mandato de Gislaine Cunha (MDB) e Jeriel Isoppo (MDB) na segunda-feira (20) no formato ‘coletiva de imprensa’. A prefeita, os secretários e diretores fizeram, no Auditório da Prefeitura, um balanço das ações de cada pasta. Ao final os jornalistas puderam fazer perguntas, tirar as dúvidas. Sem muitas produção, direto ao ponto.

 

BEM MAIS POMPOSO

Já Araranguá fez sua prestação de contas na noite de terça-feira (21) em um ambiente mais público, no Center Shopping, com a presença de aliados políticos do governo, servidores, autoridades e lideranças de entidades da sociedade civil organizada. Na prestação de contas do governo de César Cesa (MDB) e Tano Costa (PSD) foi diferente. Teve uma pré-produção em vídeo realizada pela agência Performance, do jornalista Saulo Pithan. Foi feito um material em vídeo bastante qualificado, com uso de drones. Méritos para equipe que produziu, prata da casa, diga-se de passagem. Neste formato, os responsáveis, secretários e diretores, tiveram o balanço de suas pastas apresentados em apresentação de vídeo.

 

GOVERNO DE 1989-1992

Na prestação de contas do governo de César Cesa (MDB) e Tano Costa (PSD), que aconteceu na noite de terça-feira (21), chamou atenção a presença da dupla que governou Araranguá entre 1989 e 1992, ex prefeito Dau Ghizzo (então PPB) e ex vice prefeito Ênio Rosa (então PFL). O prefeito César fez questão de exaltar esta gestão da dupla, que aconteceu nos anos 90. De lá cá tivemos Neri Garcia (MDB); Primo Menegalli (PSDB) – 2 mandatos; Mariano Mazzuco (PP) – 3 mandatos; Sandro Maciel (PT).

 

DE MALAS PRONTAS

O ex vereador Jacinto Dassoler (PP) está de malas prontas para o PSD de Araranguá. Isto porque disse que não quer mais estar em um partido que tem dono. Não disse quem são, mas, ele se refere ao ex prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP) e ao candidato do partido nas últimas eleições, Daniel Viriato Afonso (PP). No ensaio para sair, participou de dois eventos do governo de César Cesa (MDB) e Tano Costa (PSD), da prestação de contas e da entrega da ordem de serviço para obras no Distrito de Hercílio Luz, realizada em Morro Agudo.

 

CONSELHO EM 2022

Apesar de manter a proximidade com o governo de César Cesa (MDB), Alcindo “Negão” Crepaldi, presidente do Conselho Consultivo de Araranguá, ainda não conseguiu que ele andasse. “Conversamos para iniciar a partir próximo ano ideia de reunir umas três a quatro vezes no ano”, contou.

 

OBRAS NO DISTRITO

Cesar Cesa (MDB) e Tano Costa (PSD) assinaram a Ordem de Serviço para pavimentação das rodovias ARA-254 (Vereador Arnaldo Copetti) e ARA-224 (Luiz Emídio Copetti), em Morro Agudo e Ilhas, Distrito de Hercílio Luz. A obra custará de R$ 1,82 milhão, início na segunda quinzena do mês de janeiro de 2022. São 4,5 km de pavimentação com lajotas.

 

A CAMINHO DA MUNICIPALIZAÇÃO?

O deputado federal Carlos Chiodini (MDB) conseguiu incluir no orçamento da União uma verba (rubrica) de ‘até R$ 20 milhões’ para pavimentação do trecho da BR-101 entre os km 408 e 413, que ficou meio sem perspectiva após a duplicação ter sido feito pelo desvio Oeste do município. Não é garantia de obra, mas abre a possibilidade de execução. Caso se consiga de fatos as verbas e seja feita a revitalização do trecho, ele passa para o município de Araranguá.

 

O QUE DISSE O LEITOR

Sobre os projetos retirados de tramitação na Câmara de Araranguá, o advogado Francisco Dielo encaminhou a seguinte mensagem: “Só a título de esclarecimento, com o IGPM, teremos um aumento menor do que o previsto na proposta do executivo. O IGPM vai fechar o ano em torno de 21%. Na proposta do executivo, eles atualizaram UFM para R$ 317,00, e ela teria que ser corrigida dia 01/01/22 com o INPC, que dará em torno de 11%. Só na matemática do índice, já teríamos aumento. Além do que, a tabela de correção atualizaria a planta quadra em todo o município, não apenas nos locais que receberam melhorias. Nós locais com melhorias, teríamos mais correção. Os únicos locais que a planta não sofreria aumento, conforme o projeto, seria os bairros Cidade Alta, Centro, e o Loteamento Açores. O executivo poderia ter mandado um projeto só modificando o índice, mas não quiseram”.