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Boeira na reunião da Frente de Esquerda; nucleação na Educação incomoda; Câmara encerra trabalhos; e mais

BOEIRA É BEM RECEBIDO NA REUNIÃO DA FRENTE DE ESQUERDA

Depois um adiamento na data, enfim na noite desta quinta-feira (16) aconteceu em Criciúma o encontro que discute a formação de um Frente Ampla (PSB, PDT, PT, Rede, PC do B, PV e PSol). O ex deputado federal Jorge Boeira (sem partido) chegou após a formação da mesa de autoridades, mas, o coordenador da reunião, ex vereador e presidente do PC do B, Douglas Mattos, o chamou a compor junto. E abriram espaço para Boeira falar. De acordo com uma liderança que participou da reunião o ex deputado, que deixou o Progressistas no início da semana, estava mais solto do que na entrevista com Adelor Lessa e Upiara Boschi na Rádio Som Maior. “Diferente da entrevista, ele estava com a fala calibrada e o pessoal gostou do que ouviu”. O presidente do PT catarinense, Décio Lima, estava na reunião e irá participar da reunião microrregional do Vale do Araranguá, que acontece nesta noite de sexta-feira (17). O ex deputado federal Fernando Coruja representou o PDT na reunião.  O presidente estadual do Cláudio Vignatti, representou o PSB. Segue a ideia de formação de um palanque múltiplo para Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT) em Santa Catarina.

Vignatti na Frente

 

MINOTTO JUNTO

Minotto em Forquilhinha

Questionado pela coluna sobre a sua ausência no encontro de Frente de Esquerda, o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) respondeu. “Estamos juntos. Ocorre que deu um conflito de agenda, pois estava agendado para o dia 15 foi alterado nessa semana (para dia 16). Eu já tinha uma agenda em Forquilhinha no mesmo horário”, contou. A agenda em questão era para entrega de uma emenda parlamentar para construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no bairro Ouro Negro no valor de R$ 1 milhão, recursos do Governo do Estado.

 

O TIRO SAIU PELA CULATRA

O Poder Executivo de Araranguá decidiu que não vai mais voltar em 2021 com o projeto que muda a Planta Genérica de Valores, que tinha como objetivo atualizar a tabela de valor venal de imóveis da região central. A mudança atingiria a imóveis – apenas os terrenos – que haviam recebido melhorias em suas vias de acesso e não chegaria a corrigir o valor das edificações. O problema, como este colunista já havia alertado, é que o projeto era casado com outros dois. Em um mesmo pacote estava a mudança do valor da Unidade Fiscal Municipal (UPM) de R$ 288,00 para R$ 317,00; e o outro que modificaria o índice de correção de IGPM (hoje 18%) para INPC ou IPCA (hoje 11%). Quanto ao primeiro, da planta de valores, havia justiça social, já que os imóveis valorizados iriam pagar tributos por isto. No segundo caso, o congelamento da UFM acaba beneficiando o cidadão pagador de tributos. No caso do índice mantido, o IGPM, “a porca torceu o rabo” e o “tiro saiu pela culatra”. Ao manter como está o índice, simplesmente todos os cidadãos (pessoa física ou jurídica) irão ter que pagar a conta. Para quem pensa que a retirada do projeto significa redução de tributos, uma informação: com a manutenção da correção pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), haverá incremento no caixa do município de Araranguá.

 

EDUCAÇÃO EM DEBATE

César na Cidade Alta

Paradoxalmente, o tema Educação, que foi um dos mais vitoriosos para a atual gestão de Araranguá, foi também um dos mais indigestos para o prefeito César Cesa (MDB). O setor está recebendo atenção especial, mas também há dificuldades por conta de mudanças. Os pais de alunos das escolas de Rio dos Anjos e Sanga da Toca I se mobilizaram para dizer ao chefe do Executivo que são contra o fechamento das escolas para nucleação. A secretária da Educação Mariluce Bilk, por sua vez, está defendendo o fechamentos destas turmas para nucleação destas em um local mais qualificado e que possa oferecer melhor qualidade de ensino. O município vai oferecer transporte aos estudantes. Mesmo assim, os pais protestaram com cartazes na 14ª reunião do projeto Câmara na Comunidade, que aconteceu no salão paroquial Sagrada Família, na Cidade Alta.

 

ENCERRAMENTO DO ANO

Diego – Jair

A Câmara de Vereadores de Araranguá fez sua sessão de encerramento na noite desta quinta-feira (16). Foi aprovada em primeiro turno a mudança de regimento interno. A segunda votação acontece em outra sessão extraordinária marcada para dia 7 de Janeiro, quando também acontece a renúncia de Diego Pires (PDT) à presidência do Poder Legislativo para dar lugar ao vice, Jair Anastácio (PT). Márcio Tubinho (PP) será vice-presidente. Douglas Michels (PP), com a renúncia antecipada de Jorginho Pereira (PP), assumiu o cargo de secretário da Mesa. A gestão de Diego Pires (PDT) encerra com R$ 1,5 milhão de recursos em caixa para devolver ao Executivo. A sessão marcou a despedida dos suplentes Thiaguinho da Day (Avante), Dejair Leandro (PDT) e Patrícia Farias (PP). Voltam Zico (Avante), Nelson (PDT) e Diran (PP).

 

PLANO MIL

Como bem lembrou um prefeito da região, o Plano 1000 do governador Carlos Moisés (sem partido) não é dinheiro em caixa. Araranguá, por exemplo, teria R$ 70 milhões para gastar em 5 anos (2022-2026). Há ainda restrições para uso do dinheiro. Tem que ser em projetos que atendam ligações-acessos importantes – infraestrutura, e Saúde e Educação. Nem tudo que reluz é ouro.

 

NOTAS FINAIS

– O ministro terrivelmente evangélico André Mendonça foi empossado como ministro do Supremo Tribunal Federal;

– O senador Anastasia (PSDB-MG) foi indicado como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU);

– Não estão mais no Republicanos de Araranguá o ex presidente Maureci Rodrigues, Márcio Honório e Evaldo Ramos;

– O ex governador Geraldo Alckmin deixou mesmo o PSDB e é cotado para ir ao PSB e ser vice de Lula (PT);