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Jacinto marca 100 dias sem mortes por Covid

Estado também registrou queda de mortes com o avanço da vacinação, no entanto, ainda é preciso reforçar a importância de buscar a segunda dose e completar o esquema vacinal

O município de Jacinto Machado ultrapassou, no último sábado, 23, a marca dos 100 dias sem mortes em decorrência da Covid-19. O número trouxe alívio para o município, que soma desde o início da pandemia 34 mortes.
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, os profissionais do setor estão um pouco mais aliviados depois do intenso trabalho de prevenção e vacinação. “Quase 20% de nossa população foi diagnosticada com a Covid-19 e, assim como outros municípios da região, vivemos momentos de muita tensão e preocupação com as condições de saúde dos jacintomachadenses”, lembra Adilson Piva, secretário de Saúde de Jacinto Machado.
Até a última sexta-feira, 22, 1460 casos haviam sido confirmados no município, com nenhum caso suspeito e apenas uma pessoa em isolamento domiciliar.
O prefeito municipal, João Batista Mezzari, o Gaiola, comentou os bons números, sem pensar nos habitantes que perderam a batalha para a doença. “Certamente, não há o que se comemorar, já que perdemos 34 pessoas somente aqui no município. Mas, essa marca de tempo traz um alívio e nos faz crer que a pandemia pode, finalmente, estar chegando ao seu final”, acredita.
Em relação à vacinação, Jacinto Machado chega a 80,18% de sua população com a primeira dose aplicada e 58,65% com o quadro vacinal completo. Entre os dias 16 e 22 de outubro, apenas dois casos foram confirmados no município.

Estado também registra queda

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde, divulgou um levantamento apontando queda no número de óbitos por Covid-19 com o avanço da pandemia. No período de 14 de setembro a 13 de outubro, no estado, foram registrados 431 óbitos por Covid, representando uma queda de 34% quando comparado com o período de 30 dias anteriores, que havia contabilizado 649 óbitos.
Das pessoas que foram a óbito nesse período, 327 (76%) eram de idosos (60 anos ou mais) e 104 (34%) eram pessoas abaixo de 60 anos de idade. Dos 327 idosos, 116 (35%) não tinham completado o esquema vacinal (87 não tinham recebido nenhuma dose e 29 só haviam recebido a primeira dose), 211 (65%) tinham recebido as duas doses ou a dose única há mais de cinco meses, mas apenas dois haviam recebido a dose de reforço.
Já entre a população abaixo de 60 anos, dos 104 óbitos registrados, 88 (85%) não tinham completado o esquema de vacinação e apenas 16 pessoas (15%) estavam com o esquema vacinal completo.
“É de extrema importância que a população catarinense compreenda que o maior nível de proteção ocorre 14 dias após completar o esquema vacinal, com a segunda dose ou a dose única. Já para os idosos acima de 60 anos, nesse momento é fundamental que todos recebam uma dose de reforço cinco meses após terem completado o esquema vacinal primário, e, para os imunossuprimidos, 28 dias após. A cobertura vacinal já é suficiente para observarmos uma melhora nos indicadores, mas precisamos alcançar e superar a meta de 85% da população totalmente imunizada”, comenta o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.