O Podemos catarinense esteve reunido em Itajaí dia 11, véspera do feriado da padroeira do Brasil. De acordo com o pré-candidato ao Senado Federal Paulinho Bornhausen “foi uma reunião de alinhamento e definição das próximas ações/calendários. Além de reforçar o papel institucional do Conselho Político presidido pelo Mário Hildebrant (prefeito de Blumenau), Rodrigo Coelho (deputado federal eleito pelo Novo em 2018) e eu, junto com o Camilo (Martins – presidente do partido), no encaminhamento das eleições majoritárias de 22”.
Havia expectativa sobre as rusgas que rondavam os bastidores sobre a aproximação do governo Moisés. Há quem queira proximidade, mas há, como Paulinho, quem queira distância de Carlos Moisés da Silva (sem partido). Para Bornhausen “esse assunto é pretérito”.
Perguntado pela coluna sobre qual tese é mais forte no Podemos, ficar longe ou perto de Moisés, o pré-candidato disse que “o partido tem candidato a Governador e a Senador”. E completou: “Essa é a nossa opção”.
Sobre uma possível aliança entre Podemos, União Brasil (DEM+PSL) de Gean Loureiro e o PSD de Raimundo Colombo, ele disse que:
“O quadro nacional vai se encarregar de responder a essa pergunta no seu tempo. Aqui (em Santa Catarina) o partido irá seguir conversando com esses e outros atores na busca de apoio a nossa pretensão de ter candidatos a majoritária”, finalizou.
CAMINHOS DO PODEMOS
Em entrevista recente ao Programa Parlatório, Paulinho Bornhausen havia declarado a intenção de estar num campo distante de Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (sem partido), e que gostava da ideia de uma aliança em torno de Rodrigo Pacheco, que passaria pela sua migração para o PSD em uma coligação que o Podemos poderia apoiar. O plano nacional está ainda em análise, sobretudo porque Pacheco ficou no União Brasil e deve presidir a sigla em Minas Gerais.
Também deixou clara a intenção de estar afastado do projeto de reeleição de Moisés e do projeto da esquerda catarinense.
Seria uma espécie de “terceira via”, ou “caminho do meio”, em ambos os cenários.
