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Falta de acesso aos hidrômetros prejudica medição dos leituristas do SAMAE

Falta de acesso, portões fechados, cachorros ferozes soltos nos pátios, hidrômetros travados, enterrados no solo, cobertos pela vegetação, embaçados ou violados. Estes são alguns problemas que impedem os leituristas do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) de fazer o registro da quantidade de água consumida, que serve de subsídio para o calcular o valor mensal da tarifa.

Consciente dessa realidade e disposto a mudar a situação, o diretor do SAMAE, Jairo do Canto Costa, Jairinho assinou à portaria número 0067/2021, determinando a isenção da cobrança das taxas de deslocamento de cavalete e ramal e dá outras providências. “A medida – que é temporária e não definitiva – representa um incentivo extra e beneficia os usuários que espontaneamente solicitarem adequação da ligação do seu hidrômetro. Além disso, leituristas do SAMAE tem feito relatórios informando os endereços onde existem problemas. Esta ação permite que seja feita uma avaliação individual de cada caso. “Após receber o aviso pessoalmente ou por meio da sua caixa postal, a pessoa tem 15 dias para solucionar o impasse. Ao serem informados, muitos telefonam para a autarquia, outros comparecem no SAMAE, cujo setor comercial oferece um horário abrangente, isto é, das 7h às 19h, entre segunda e sexta-feira. Também existem casos onde a questão é resolvida no ato da entrega do documento”, explica a diretora financeira do SAMAE, Denise Maciel.

O controlador Interno do SAMAE, Álvaro Conceição, por sua vez, observa que, em Araranguá existem aproximadamente 18 mil hidrômetros instalados. Desse total, cerca de 1% apresentam dificuldade de medição. Ele explica que, quando o registro junto ao hidrômetro não pode ser realizado pela inacessibilidade, o valor gerado é calculado com base na média de consumo dos últimos meses. Isso significa que pode ocorrer uma diferença entre o registro indicado no hidrômetro e o consumo médio lançado nas últimas contas”

A portaria também estabelece que caso, o contribuinte seja notificado sobre o problema no hidrômetro e não providencie solução, ele fica factível até mesmo ao corte no fornecimento de água, o que implicaria em despesas com religação, conserto ou manutenção.